O sindicato dos professores efectuou hoje de manhã um encontro com o ministro da Educação em S. Vicente e, conforme a Secretária-Executiva do SINDPROF, saíram da reunião esperançados na resolução de um conjunto de problemas que afectam a classe há pelo menos 15 anos. Apesar de o Governo estar no fim do mandato, Vanda Medina prefere dar credito à palavra de Amadeu Cruz, tutela do sector. A sindicalista adianta que o sindicato chegou a discutir essa situação com a anterior ministra, mas esta não se comprometeu, atitude diferente do actual governante.
Segundo Vanda Medina, acabaram por expor os casos mais melindrosos que vêm incomodando os docentes, entre os quais o atraso para a entrada para o quadro definitivo de profissionais com mais de 5 anos de serviço, injustiças e excessiva burocracia nos processos de transferência e concursos, demora excessiva no tratamento de regalias da classe, subsídio de transporte para os que moram em locais distantes e melhoria do salário para os que estão na tabela mais baixa.
Segundo Vanda Medina, o ministro mostrou-se aberto a analisar os problemas com o ministério das Finanças, mas não indicou um prazo para a resolução dessas pendências. Como fez questão de realçar, vai haver uma análise de cada caso.
Questionada sobre qual a prioridade que o sindicato atribui na resolução desse lote de questões, Vanda Medina enfatizou que cada um tem o seu peso próprio e cada professor sente isso na pele à sua maneira. Deste modo, para ela, todas essas elas merecem ter o mesmo tratamento.
Algumas dessas inquietações afectam a classe a nível nacional, mas, como frisou essa fonte, há casos característicos de cada região.