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Queda de ramo danifica viatura e dono quer responsabilizar a CMSV: Vereador responde que acidente foi provocado pela natureza

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Alfredo “Fidy” Gomes quer responsabilizar a Câmara de S. Vicente pelo dano causado por um ramo que se desprendeu de uma árvore e quebrou o para-brisa do seu carro. O automóvel estava estacionado junto ao edifício da CV Telecom, na Praça Nova, quando foi atingido por esse pedaço de tronco, que danificou totalmente o para-brisa traseiro e parte da chapa.

Segundo Fidy, como é conhecido, o acidente aconteceu na noite de segunda-feira devido ao mau estado do tempo. “Houve uma mudança do tempo da tarde para a noite. Tinha o meu carro estacionado na Praça Nova e o foi atingido por um ramo que caiu de uma árvore antiga, que precisa de manutenção”, conta. Além de partir o para-brisa, o ramo amolgou a chapa da viatura. Prejuízos que Fidy estima em quase cinquenta contos.

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Ciente de que cabe à autarquia gerir as árvores, abordou o vereador do Ambiente sobre o sucedido no Paços do Concelho. Segundo este cidadão, o vereador José Carlos disse que iria saber o que prevê a lei nesse caso e que depois voltariam a falar. “Tentei entrar depois em contacto com ele por duas vezes na Câmara, mas sem sucessso. Decidi telefonar-lhe e respondeu-me que a Câmara não se responsabiliza por acidentes causados pela natureza”, resposta que desagradou o dono do carro.

Segundo Fidy, chegou a perguntar ao vereador se ele podia pura e simplesmente cortar uma árvore sem ser punido. Perante esta questão, José Carlos, diz essa fonte, respondeu-lhe que não, já que as árvores são um património do município. “E retroquei que o meu carro é também meu património”, conta o automobilista.

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Abordado pelo Mindelinsite, o vereador José Carlos enfatizou que foi abordado nas escadas da CMSV e que, nesse caso, o dono da viatura deveria apresentar uma exposição formal à CMSV relatando o sucedido. Entretanto, foi adiantando que a autarquia não se responsabiliza por esse tipo de acidentes, por serem causados pela natureza. Aliás, diz, sequer as seguradoras fazem isso, se o proprietário não tiver um seguro contra todos os riscos.  

“Se está um dia ventoso como alguém resolve parar o carro debaixo de uma árvore?!”, exclama o autarca, para quem é preciso haver cautela.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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