O Gabinete de Imagem da Presidência reagiu, em comunicado, a notícia veiculada pelo online “O País” que revela que o “Braz Andrade foi vítima de burla” e que um assessor de imprensa teria induzido o empresário a cair no logro. Braz Andrade terá recebido um cheque sem cobertura no valor de 8 milhões de euros de um suposto burlão para a venda do seu hotel na Cidade Velha.
De acordo com o gabinete de imprensa da Presidência, a ser verdade a notícia ela não implica nenhum assessor de imprensa de José Maria Neves, havendo para intato a necessidade de publicação do nome deste e a data exata da alega ocorrência. “Atendendo à gravidade da situação, solicitamos ao referido órgão de comunicação social, o cabal esclarecimento aos leitores, por forma a evitar interpretações erradas e pôr em risco de forma irresponsável o bom-nome da instituição Presidencial”, diz.
O jornal O País faz hoje manchete com a notícia desta suposta burla, alegadamente aplicada por um cidadão com tripla nacionalidade: Russa, Israelita e Nigeriana. O empresario Braz de Andrade fez esta denuncia numa publicação no facebook. “Este senhor de fato azul foi-me apresentado por dois cabo-verdianos com grande responsabilidade neste país, para me comprar o hotel Vulcão. A confiança era mais nesses cabo-verdianos do que no próprio comprador”, escreveu.
O empresário afirma que o burlão pagou na altura o valor pedido pelo empreendimento, com um cheque sem cobertura. Esteve ainda alojada no hotel durante quatro meses, no espaço nobre, e pagou cerca de 1.300 contos com outro choque sem cobertura. O mais grave é que este cidadão se encontra a monte.
“Parece que reside em Palmarejo. Tem três nacionalidades. É russo, israelita e nigeriano”, acrescenta. Braz Andrade termina divulgado o seu número de telemóvel e fotografias do presumível burlão.