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PN considera que criminalidade regrediu em S. Vicente e a segurança aumentou de abril a esta parte

A PN aplicou ontem à noite uma coima de cinco contos a um taxista por estar a trabalhar de calções e chinelos e uma coima de 25 contos a um condutor por estar sob o feito de álcool.

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O nível da criminalidade tem estado a regredir em S. Vicente nos últimos quatro meses e o sentimento de segurança social a ser restabelecido, conforme apreciação da Polícia Nacional. Esta melhoria, segundo Elvis Leite, Chefe de Esquadra do Comando do Mindelo, é fruto de um novo modelo de policiamento adoptado pela PN em S. Vicente desde o mês de abril, data em que aconteceu o pico de ocorrências criminais na ilha, como os assaltos a estabelecimentos comerciais.

Para inverter a tendência da criminalidade, a Polícia criou equipas noturnas para patrulhar os pontos com maior índice de delitos, com a função de jogar na prevenção. Além disso, neste verão foram levadas à prática megas operações surpresas que permitiram a fiscalização de pessoas suspeitas, locais de venda de estupefacientes e a identificação de vários indivíduos pegos na posse de armas brancas e de fogo. Sem avançar números, Elvis Leite afirma categoricamente que houve uma diminuição da onda de crimes na ilha do Porto Grande.

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Ontem à noite, a PN colocou em ação mais uma intervenção noturna que abrangeu praticamente a ilha de S. Vicente. Nas 3 horas que durou a operação, os 70 efectivos abordaram 242 indivíduos, revistaram 161, detiveram 5 – três das quais foram apresentadas ao Ministério Público por condução sem carta e os dois restantes por posse de estupefacientes -, identificaram 18 e notificaram três. Os agentes encontraram apenas uma pessoa na posse de uma arma branca, neste caso uma faca.

Um total de 161 veículos foi fiscalizado, sendo 126 particulares, dois do Estado, 8 motociclos, 13 ciclomotores e 12 automóveis de aluguer. Os agentes apreenderam 3 motociclos e cinco ciclomotores e submeteram 13 condutores ao teste ao álcool, tendo dois deles resultado positivo.

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Durante a operação, a PN aplicou uma coima de cinco mil escudos a um taxista por estar a trabalhar de calções e chinelos. Para os agentes que o abordaram, esse profissional estava a usar trajes inapropriados para um serviço de aluguer. Por outro lado, um condutor levou uma coima de 25 contos por estar ao volante de um automóvel sob efeito de álcool.

A intervenção da PN envolveu os espaços comerciais. Das 21 horas à meia noite de ontem, os efectivos fiscalizaram 39 pontos de venda e encerraram 6 por incumprimento de horário de funcionamento e encontraram 3 em situação irregular.

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Segundo Élvis Leite, a PN recebeu manifestação de apoio de populares durante a operação.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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