Faleceu hoje em Lisboa a cantora e Combatente da Liberdade da Pátria Arlinda Santos, vítima de doença. Esta notícia inesperada foi dada pela amiga Gisela Mariano na sua página no Facebook e, de imediato, suscitou uma serie de reações de incredulidade de amigos e conhecidos.
Pedro Chante refere a Arlinda Santos como “amiga e cantora”. “Tive o privilégio de, há cerca de 13 anos, conviver de perto com ela e ficou muita amizade. “A simpatia da pessoa que era Arlinda levou-nos ao Napoleon X de Protown Production, ao Jorge Soares do portal visaonews.com e a minha pessoa a fazer uma entrevista sobre Amílcar Cabral e a gravar o seu primeiro vídeo clip da música ´Bo Corpo Nha Corpo”, escreve.
Para este jornalista que reside nos EUA, esta perda ficará na memória dos cabo-verdianos, que têm de agradecer ao sobrinho César Lima, produtor e grande tocador de violão que aproximou às pessoas da cantora. Álvaro Ludgero Andrade também lamenta o passamento desta cidadã engajada e cantora. “Ficam as lembranças, principalmente de muitas conversas sobretudo sobre coisas da vida, de antes e depois, entre amigos”, diz este jornalista, que lamenta não ter tido tempo para fazer uma entrevista.
Evoca ainda na sua publicação os tempos de luta, da música por prazer, do solo com o Simentera, e dos álbuns “Chama Violeta” (2003) e “Dharma” (2009)e augura que Arlinda tenha terminado os seus dias com o criador. Na mesma linha, o colega David Leite destaca a perda desta “uma belíssima voz”. “A música fica mais pobre. Muitas saudades vão ficar desta amiga que encantava a todos com a sua sincera naturalidade, seu sorriso franco…”
Arlinda Santos faleceu após doença prolongada.
