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Emigrante lança “crowfunding” para comprar ambulância para ilha Brava 

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Eliseu Teixeira, emigrante bravense residente na França, lançou uma campanha de “crowfunding” visando angariar 150 mil euros para comprar um barco-ambulância. Esta campanha, que tem na sua origem a morte do jovem João “Djonny” Cruz falecido no dia 01 de agosto após evacuação em condições precárias para a vizinha ilha do Fogo, tem por objectivo ajudar a sua ilha natal no transportes de doentes, feridos e pessoas incapacitadas. Pode ser ainda utilizado para operações de resgate. 

O projeto de angariação de fundo – 150 mil euros – está numa plataforma online criada para o efeito denominada Kauverdi Crowfunding, sob a designação de Projecto Dja Braba Ambulance. Nele, Eliseu Teixeira explica que a meta é angariar 150 mil euros para adquirir a ambulância. “ O barco-ambulância, também chamado Hidroambulância, é uma lancha, ágil e rápido, que serve para o transporte de doentes, feridos e pessoas incapacitadas mas que pode ser também utilizado para operações de resgate no mar, tanto de banhistas como de pequenas embarcações ocidentalizadas”, explica

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Dependendo do seu objetivo, prossegue, pode ter diferentes tipos de aparato médico, como monitores de sinais vitais, desfibriladores, ventiladores, de entre outros. “A equipa medica é similar a de uma ambulância, podendo ser gerida tanto pelos Serviços de Saúde, como pela Proteção Civil, pela Guarda Costeira ou ate mesmo pela autarquia local”, lê-se na nota explicativa da campanha.

Esta realça ainda que é esta a embarcação que propõe comprar para a ilha Brava de forma a evitar que se repitam casos como a do adolescente  Djony em que se perderam horas preciosas na sua evacuação para Fogo. Isto porque, afirma, na Brava não estava nenhuma embarcação adequada para transporte de doentes, lembrando que mesmo o barco de passageiros que devia pernoitar na ilha não está minimamente preparado para o transporte seguro de doentes em situação vulnerável. 

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Neste sentido, pede o apoio e a contribuição de cada cabo-verdiano, na terra e na diáspora, para dar esse que ele considera que seria um “pequeno passo para Cabo Verde mas um grande passo para a ilha Brava”, não só para os residentes mas também para aqueles que pensam investir e/ou morar na ilha. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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