Buscas em Jon d´Ébra: Navio Badejo obrigado a retornar ao porto devido as condições do mar

O navio Badejo, que se deslocou por volta das 6h30 a Jon d’Ébra para retomar as buscas por Hélder “Tchukin” Spencer Alves, de 33 anos, desaparecido naquela praia desde a tarde de domingo, foi obrigado a regressar ao porto devido as más condições do mar. A unidade continua, no entanto, de prontidão para retomar os trabalhos, assim que as condições do mar o permitirem.

Ao Mindelinsite, o Capitão Rosendo Rocha explicou que a Guarda Costeira está a acompanhar atentamente o evoluir da situação e, caso se registar alguma melhoria, iniciará as operações de buscas. “As buscas estão suspensas, mas ainda não recebemos nenhuma indicação superior no sentido do seu cancelamento”, informou este responsável, realçando que no início da manhã de hoje o navio Badejo esteve naquela praia, mas não conseguiu fazer buscas por causa da ondulação.

“Recebemos indicações do comandante da embarcação de que era impossível efectuar buscas por causa das más condições do mar. O director de operações foi informado e este mandou suspender as buscas e, uma hora depois, o navio regressou ao porto”, acrescentou o capitão Rocha, deixando claro que não têm previsão, pelo menos por enquanto, para cancelar as operações.

Porém, realça, normalmente a Guarda Costeira faz 72 horas de buscas. Tendo em conta que estas começaram por volta das 16 horas de domingo, a partir da mesma hora de hoje já se justifica o seu cancelamento. Instado por este online se encontraram algum vestígio ou sinal de Tchukin, assegura que ainda nada foi visto ainda.

Esta é, aliás, uma situação que a Guarda Costeira já se habituou, tendo em conta que nunca foi encontrado nenhum desaparecido no mar de Jon d´Ébra, pontua Rosendo Rocha. E já foram muitos os que perderam a vida nesta praia, que tem tanto de bela como de perigosa.

De recordar que o alerta do desaparecimento de Hélder “Tchukin” Spencer Alves foi dado passava das 14 horas de domingo. Este desfrutava de um passeio-convívio com colegas da empresa onde trabalhava. Por pouco, a tragédia seria maior, tendo em conta que um tio da vítima também chegou a ser arrastado pela corrente, mas conseguiu voltar para terra.

Constânça de Pina