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Chegamos ao ponto de dizer salva-se quem puder

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A partir de agora somos todos chamados a cultivar os nossos próprios alimentos. De acordo as novas conjunturas nacionais somos obrigados a ensinar os nossos filhos e netos a lei de sobrevivência. A verdade é que enquanto uns engordam e ficam mais ricos, a outra parte vai ficando cada vez mais pobre, e tenho por mim que uma classe mais pobre está presta a iniciar, considerada a classe dos miseráveis. Pois é isso o objetivo primordial dos nossos governantes em não querer alimentar o seu povo.

Nota-se claro um desequilíbrio na governação, um desequilíbrio enquanto partido, uma desorganização de ideias para obter soluções.

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Ultimamente tenho escrito muito, porque temos que preparar para tempos difíceis, e como reconstruir o país. O sector marítimo está sem diretrizes, e é aqui que é considerada a maior autoestrada do sustento de qualquer país. Limitam a ouvir somente aqueles que lhes convém, deixando as opiniões benéficas fora do baralho, podes crer no que te digo: “Vai chegar um tempo onde não vai haver académico e nem práticos para o sector marítimo, pois aqueles que lá estão cada dia estão sendo sufocados “.

Refúgio do povo sobre reflexão

Nalgumas partes do mundo onde os furacões, os tornados, e os tsunamis ocorrem, as pessoas constroem abrigos. Esses abrigos existem para uma razão: dar as pessoas refúgio das tempestades, particularmente dos tornados. Mas existe um problema, temos que chegar ao abrigo. Se não estivermos perto e a tempestade nos abater, podemos ficar sem um refúgio. Nenhum desses abrigos nos procura, somos nós que temos que ir até lá.

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Portanto, a análise e a reflexão deste texto e da minha experiência aumentaram a minha visibilidade dos tempos que iremos enfrentar, pois o mundo não é tão justo como deveria ser, ao conhecer o sofrimento do meu povo, mediante a hipocrisia dos governantes ambiciosos pela sede do poder.

Para finalizar sei que a minha história não encaixa na vontade dos governantes. De acordo com aquilo que já clamei por várias vezes, o Ministro do Mar se recusa encontrar comigo. No qual vários internautas descrevem como complexo de superioridade. Portanto, conseguiram descobrir as minhas habilidades e o sucesso que a minha voz poderia alcançar no futuro, simplesmente tentem me limitar, mas esqueceram que ninguém envelhece por ter certo número de anos, as pessoas envelhecem sim, por abandonar suas ideias.

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Saudações fraternais Fernando Delgado, um potencial presidente a caminho.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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