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Sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, morreu de Covid

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Sobreviveu ao pesadelo do campo de extermínio de Auschwitz, mas sucumbiu à agressividade do coronavírus Covid-19. Tinha 94 anos e um mundo de conhecimentos sobre a Segunda Guerra ou não fosse esse belga um dos milhões de prisioneiros que comeram o pão que o Diabo amassou no temível campo de concentração criado pelos nazistas no sul da Polónia. No Sábado, Henri Kichka sucumbiu ao ataque do novo coronavírus, numa casa de repouso na Bélgica.

Henri ladeado pela família

Henri, que deu palestras e escreveu um livro sobre as suas memórias em Auschwitz – “o lugar que em si era a morte” – tornou-se mais uma das vítimas do temível vírus. Como escreveu o seu filho Michel Kichka no Facebook, um coronavírus microscópico obteve sucesso em algo em que todo o exército nazista falhou. “Meu pai havia sobrevivido à Marcha da Morte, mas hoje sua Marcha da Vida terminou”.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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