Milhares de pessoas visitaram esta quinta-feira o Palácio de Buckingham em Londres para prestar homenagem à Rainha Elizabeth II, que morreu ontem aos 96 anos, mostrando emoção e respeito por uma personalidade histórica. Segundo a Dn.pt, a multidão convergiu para o local apesar de nada se passar na residência oficial da Rainha em Londres, uma vez que a monarca morreu no Castelo de Balmoral, na Escócia. No Palácio de Buckingham, diz o jornal, apenas está afixado o edital a anunciar a morte da soberana.
A multidão começou a formar-se esta tarde após as notícias da deterioração do estado de saúde da Rainha e alguns ramos de flores foram colocados junto aos portões do palácio. Muitas pessoas, descreve essa publicação online, deslocaram-se por curiosidade, tirando fotografias e selfies, alguns empurrando carrinhos de bebé apesar de já estar escuro e chover, enquanto outras mostravam-se claramente perturbadas.
Para a londrina Susan Deliss, é o fim de uma era. Ela que, em declaração à Lusa, elogiou os valores de tradição, lealdade e dignidade defendidos pela Rainha, que descreve como uma pessoa incrível. Deliss disse esperar que a morte da soberana não venha a representar o fim desses valores, que fazem do Reino Unido um “bom sítio” para se viver.
Apesar de ter vindo a delegar vários compromissos nos últimos tempos, Elizabeth II cumpriu deveres constitucionais até terça-feira, quando aceitou a demissão de Boris Johnson e indigitou a sucessora Liz Truss como primeira-ministra.
Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.
Com a morte da monarca, seu filho mais velho, o príncipe Charles, assume o trono de rei do Reino Unido e de outros 14 países que têm o monarca britânico como chefe de Estado, como Austrália e Canadá. No comunicado sobre a morte de Elizabeth ele já é tratado como rei.
C Dn.pt