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França propõe um fundo internacional para Amazónia

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A França e a Guiana Francesa propuseram a criação de um fundo internacional “contra os incêndios florestais e para reflorestamento” da Amazónia. A proposta foi apresentada este domingo, 25, pela ministra francesa dos Territórios Ultramarinos, Annick Girardin, numa altura em que estes fogos estão a causar comoção mundial.

“A França, país da Amazónia. Preserve esse bem comum da humanidade” é o título de um artigo publicado hoje no Journal du Dimanche e assinado pela governante e pelos representantes políticos da Guiana, território francês da América do Sul, fronteiriço com o Brasil e que é tocado por estes incêndios. Esta proposta surge na sequência do “fracasso” do fundo brasileiro, explicam os responsáveis.

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A floresta amazónica, que se estende por nove países, incluindo a França, perdeu mais de 550.000 quilómetros quadrados nos últimos dez anos, e após uma moratória de vários anos, o desmatamento começou a acelerar, “principalmente no Brasil”, lamentam.

“Esses hectares perdidos são todos sumidouros de carbono aniquilados. É uma biodiversidade excepcional que desaparece pouco a pouco”, acrescentam, aplaudindo a recusa do presidente da França Emanuel Macron de ratificar o actual acordo comercial da UE-Mercosul.

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Por isso, “face ao fracasso do Fundo Amazónia, do Brasil,” sugerem um “fundo internacional, que não dependesse diretamente dos Estados, e que pudesse lançar ações de luta concretas, pontuais, dirigidas diretamente aos atores locais, contra incêndios florestais e para o reflorestamento”.

Os signatários também pedem “à União Europeia que duplique o seu fundo de desenvolvimento inter-regional dedicado à biodiversidade e ao desenvolvimento da Amazónia”.

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C/Observador.pt

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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