A ministra francesa da Indústria, Agnès Pannier-Runacher, acredita que a União Europeia não deverá renovar os contratos de compra da vacina contra a covid-19 com o grupo farmacêutico AstraZeneca em 2022. A decisão ainda não foi tomada, mas é um cenário muito possivel. Isto devido a decisão da Dinamarca de abandonar a administração do remédio na quarta-feira. Por isso, segundo a governante francesa, é muito provável que a Europa não faça novos pedidos. O contrato em vigor cobre já a entrega de 300 milhões de doses de vacinas em 2021 e uma opção para 100 milhões de doses adicionais.
Entretanto, a Pfizer admite que a população mundial vai “provavelmente” precisar de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 entre seis a 12 meses após terem levado a primeira. Em entrevista à CNBC gravada a 1 de abril, mas só divulgada esta sexta-feira, 16 de abril, o CEO Albert Bourla não deixa de fora a possibilidade de que esta vacinação se possa tornar anual.
“Tudo isso precisa de ser confirmado. E, novamente, as variantes desempenharão um papel fundamental. É extremamente importante suprimir o grupo de pessoas que podem ser suscetíveis ao vírus”, referiu o gestor segundo o jornaleconómico.pt. Adianta este órgão que até agora os investigadores não sabem quanto tempo dura a imunidade contra o vírus da Covid-19 depois de uma pessoa ter sido totalmente vacinada.
Estas declarações surgem depois do CEO da Johnson & Johnson, Alex Gorsky, ter afirmado também à “CNBC” em fevereiro que as pessoas podem necessitar de ser vacinadas contra a Covid-19 anualmente, assim como as vacinas contra a gripe sazonal.
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