O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está a monitorizar os movimentos de um balão espião chinês que está a sobrevoar a alta altitude o território norte-americano, adiantou na quinta-feira fonte do Pentágono.
A pedido do presidente norte-americano, Joe Biden, o Pentágono, segundo o Jn.pt, considerou derrubar o balão, mas decidiu não fazê-lo devido aos riscos potenciais que os destroços representam para quem está no solo, adiantou um alto funcionário da Defesa dos EUA.
“Estamos a tomar medidas para nos protegermos contra a recolha de informação sensível”, salientou, insistindo no “limitado valor acrescentado em termos de recolha de informação” do dispositivo descrito como uma bola de futebol, de tamanho bastante grande.
“Consideramos que era grande o suficiente para que os destroços causassem estragos” se for abatido numa zona povoada, destacou a mesma fonte, sob anonimato, citada pela agência France-Presse (AFP).
O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, referiu que o Comando de Defesa Aeroespacial dos Estados Unidos e do Canadá (Norad) estava a monitorizar os movimentos do balão, mas que este não representava “risco militar ou físico para as pessoas no chão”.
“Claramente, este balão destina-se à vigilância e a sua atual trajetória leva-o a locais sensíveis”, incluindo silos de mísseis nucleares, acrescentou o porta-voz do Pentágono, referindo-se ao Estado de Montana, no oeste dos Estados Unidos.
O balão entrou no espaço aéreo dos EUA há vários dias, mas a inteligência dos EUA está a segui-lo desde muito antes, salientou Pat Ryder, acrescentando que não é a primeira vez que os militares dos EUA percebem tal intrusão.
C/ Jn.pt