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Encontradas 17,5 toneladas de cinzas de prisioneiros do regime nazi 

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Foram descobertas e exumadas 17,5 toneladas de cinzas humanas perto de um antigo campo de concentração nazi no no bosque Bialucki, no norte da Polónia.  Os restos mortais pertencem a prisioneiros polacos judeus da Segunda Guerra Mundial.

O Instituto de Memória Nacional, (IPN, sigla polonês) que investiga crimes nazis, acredita que estas cinzas pertençam a 8 mil polacos que terão sido assassinados em 1944.  Acredita-se que tenham sido queimados milhares de corpos pelo regime nazi, de forma a esconder os vestígios dos crimes cometidos na época.

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De acordo com a ABC espanhola, os restos foram desenterrados em Ilowo Osada, na floresta de Bialucki, perto do antigo campo de concentração Dzialdowo (Soldau, em alemão, a 150 km a norte de Varsóvia). Este foi construído durante a ocupação da Polónia pela Alemanha nazi durante a Segunda Guerra Mundial.

Esta diz ainda que o campo Saldau foi usado, em 1939, como local de internamento e de extermínio de opositores políticos, membros da elite polaca e judeus. Estimativas sugerem que 30 mil prisioneiros morreram em Soldau, mas até agora as fontes históricas não permitiram certificar isto.

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A descoberta de agora “torna mais fácil de afirmar que pelo menos 8.000 pessoas morreram aqui”, disse Tomasz Jankowski, um procurador do IPN. Este número é calculado com base no peso dos restos mortais, em que dois quilos de cinzas correspondem aproximadamente a um corpo.

C/Euronews.com

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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