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Dois condenados à morte executados no Irão por blasfémia e insultos ao Islão

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Duas pessoas condenadas à morte no Irão foram enforcadas ontem por blasfémia e insultos ao Islão. O crime foi terem publicado na internet “conteúdos contra a religião” e defenderem o ateísmo.

Yousef Mehrdad e Sadrollah Fazeli Zare tinham sido condenados à morte por “envolvimento numa rede que distribuía conteúdos” contra o Islão, insultos a Maomé e promoção do ateísmo, indicam as autoridades judiciais iranianas.

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A agência de notícias Mizan que, segundo a Dn.pt, depende do Ministério da Justiça, qualifica os dois condenados à morte como “destruidores do Islão” e, adianta, que Yousef Mehrdad estava na posse de documentos que referiam a destruição do Islão pelo fogo. A Justiça iraniana, noticia o jornal, afirmou que os dois condenados utilizaram números de telefone franceses para acionar contas em serviços de internet para levarem a cabo atividades contra a religião.

A Mizan acrescenta que os dois homens “confessaram os delitos” tendo sido presos há três anos.

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O Irão adota uma postura muito severa contra o que considera “ofensas ao Islão”, sendo um dos países com mais execuções por condenação à morte, destacando-se 246 enforcamentos em 2021.

C/ Dn.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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