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Covid-19: São Tomé e Príncipe volta ao Estado de Calamidade

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São Tomé e Príncipe voltou a estar em estado de calamidade devido à “evolução do quadro epidemiológico” da Covid-19 no país, que registou, nos últimos oito dias, uma morte e 16 novas infeções, anunciou o governo.

“Pelo facto de, em São Tomé e Príncipe, sentirmos que os indicadores do quadro epidemiológico vêm evoluindo, no quadro do Conselho de Ministros tomámos algumas medidas”, disse aos jornalistas o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, no final de mais uma reunião alargada do Comité de Crise.

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“Perante o relaxamento das nossas populações, perante a evolução do quadro epidemiológico, o Comité de Crise propõe que, a partir de segunda-feira, [se decida] aumentar as medidas. Vamos aumentar de nível, vamos passar do Estado de Alerta para o Estado de Calamidade”, acrescentou Bom Jesus.

O governante sublinha que essa decisão permite ao governo “adoptar medidas preventivas”, sobretudo porque “no próximo mês decorre a quadra festiva do Natal e do Ano Novo, queremos que a situação esteja controlada e possamos passar as festas num quadro de estabilidade ao nível da saúde”.

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As novas medidas a serem tomadas no âmbito do Estado de Calamidade serão anunciadas na segunda-feira (09.11), disse o chefe de Governo, recordando que a maioria delas “são recorrentes e bastante familiares”, incluindo o distanciamento social, higienização e uso das máscaras.

O executivo defende que tem “compromisso com a saúde da população, com a vida de cada são-tomense”, pelo que não irá “regatear esforços para que tudo isso aconteça”, pedindo compreensão e colaboração máxima. 

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O governo diz que vai “mobilizar todos os atores sociais, culturais e políticos para que São Tomé e Príncipe se veja livre mais rapidamente desta doença”. Em África, há 44.849 mortos confirmados em mais de 1,8 milhões de infectados em 55 países, segundo as estatísticas da pandemia no continente.

C/dw.com/pt e angop.ao

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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