Dois homens morreram na sequência de uma colisão entre uma aeronave da TAP e uma motorizada durante a aterragem num aeroporto da Guiné-Conacri. A informação foi veiculada pela própria companhia aérea portuguesa, que entretanto fez referência a apenas uma vítima mortal. Porém, a autoridade aeronáutica da Guiné Conacri abriu uma investigação a fala em dois mortos.
A TAP garante que foram cumpridos “todos os procedimentos de segurança” e que os passageiros estão bem. Num comunicado divulgado esta madrugada, a companhia refere que “o voo TP1492 registou um acidente na aterragem no aeroporto da Guiné Conacri, quando uma moto tentou atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida”.
Conforme a TSF, o comunicado não precisa o dia e hora do acidente, mas o portal NewsAvia refere que ocorreu na noite de sexta-feira no Aeroporto Internacional de Conacri, na Guiné, envolvendo um Airbus A320neo da TAP, que tinha descolado de Lisboa à noite.
“A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação”, afirma a transportadora aérea, que diz lamentar “profundamente o sucedido” e apresenta “as suas sentidas condolências à família da vítima mortal”.
Entretanto, a Autoridade Guineense de Aviação Civil, que está a investigar o acidente ocorrido na sexta-feira à noite entre um avião da TAP e uma motorizada na pista do aeroporto da Guiné-Conacri, afirma que o acidente vitimou dois ocupantes da motorizada.
“Uma investigação conduzida pela Autoridade de Aviação Civil da Guiné (AGAC), com o apoio do Departamento de Segurança e Proteção (SOGEAC), está em curso para averiguar as causas e as responsabilidades das partes envolvidas”, lê-se uma nota do Aeroporto Internacional Ahmed Sékou Touré publicada na rede social Twitter.
Segundo esta mensagem, o acidente ocorreu pelas 23h40 (hora local) de sexta-feira, quando “o voo TP1492 da companhia TAP Portugal, com origem em Lisboa, atingiu dois indivíduos que circulavam numa motorizada na pista de aterragem”.
“O condutor identificado era um agente de segurança, funcionário de uma empresa encarregada de proteger as instalações do aeroporto”, precisa o texto, expressando “sinceras condolências às famílias enlutadas”.
C/ Tsf.pt