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Brasil: Padrasto condenado a 1.080 anos de prisão por violar enteada menor por mais de 90 vezes

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Um homem foi condenado a 1.080 anos por violar a enteada por mais de 90 vezes, no Brasil. O réu, que já está encarcerado, foi preso em flagrante ao ser surpreendido pela mãe da criança enquanto cometia o crime. A pena é uma das maiores já aplicadas a uma pessoa na história do Tribunal de Santa Catarina.

A violência se iniciou em 2019, quando a menina tinha apenas 8 anos, e continuou até 2023. De acordo com a investigação, o criminoso estuprou a criança mais de 90 vezes. ”Para a consumação dos atos, aproveitava da pouca idade da criança e da condição de padrasto, o que lhe permitia ficar a sós com a vítima”, diz o texto divulgado pelo Tribunal de Santa Catarina.

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Este foi detido quando a mãe da vítima voltou para casa fora do horário habitual e encontrou o homem nu. Desconfiada, a mulher accionou a polícia, que efectuou a prisão. A autoria do crime foi comprovada com o depoimento da vítima, por testemunhas e pela própria confissão de agora detido. 

Na sentença, o juiz responsável pelo caso explicou que as ações cometidas mostram uma habitualidade da prática e, além disso, o estupro ocorria com absoluta consciência por parte do padrasto, ou seja,  era um estilo de vida criminoso. Por isso, a sua conduta precisou ser a mais severa do estado.

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Dessa forma, o réu foi condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade de 1.080 anos, em regime inicial fechado, sem direito a recorrer em liberdade. O processo tramita em segredo de Justiça. 

C/ Imprensa internacional

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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