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Amazónia perdeu 1180 km quadrados da área verde em maio

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A floresta amazónica brasileira, parte importante do “pulmão” do planeta, perdeu em maio 1180 km² da sua área verde, a maior devastação desde 2016. As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora a floresta em tempo real, e referem-se a 28 dias, deixando de fora os últimos três dias do mês.

A área devastada representa um aumento de 41% de desflorestamento em relação a maio de 2020, quando a Amazónia brasileira perdeu 834 km². É a primeira vez desde que se iniciou a observação que a área devastada por queimadas e derrube supera os 1000 km² num mês de maio, que antecede o início do período mais seco e mais suscetível a incêndios florestais.

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A área destruída na Amazónia em maio é mais do dobro da que foi devastada em abril, quando 580 km² foram arruinados. Nos cinco primeiros meses do ano, ainda de acordo com os dados do INPE, a Amazónia perdeu 2336 km² de floresta, um aumento de 14,6% em relação a igual período de 2020, não obstante em 2021 ter chovido muito mais na região do que no ano passado.

O aumento da devastação coincide com denúncias constantes sobre a desativação de órgãos de fiscalização e combate a crimes ambientais promovida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

C/CM.PT

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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