A Fragata adaptou a plataforma de vendas online lançada na terça-feira em S. Vicente para dar vazão ao crescente número de pedidos de compras enviado via email por emigrantes residentes fundamentalmente nos Estados Unidos da América, França e Luxemburgo, que querem ajudar os familiares em Cabo Verde.
Os mais de 300 pedidos registados pela Fragata no primeiro dia do lançamento da plataforma de venda virtual saturaram a capacidade logística instalada e obrigaram a empresa a envolver todas as suas lojas físicas na correia de distribuição dos produtos encomendados. Segundo Rafael Vasconcelos, o número do pessoal afectado nessa actividade saltou de cinco para 30 pessoas, o que, diz, dá uma ideia do impacto que a iniciativa está a ter.
A estimativa aponta para um aumento ainda maior de encomendas a partir de hoje. Isto porque a empresa de comercialização foi abordada por emigrantes residentes fundamentalmente nos Estados Unido, França e Luxemburgo que queriam fazer encomendas para ajudar os familiares residentes no país, em especial na ilha de S. Vicente. Esse fenómeno levou a empresa a adaptar a plataforma informática para poder dar vazão aos pedidos. E, segundo Rafael Vasconcelos, está na forja uma parceria que poderá levar a um incremento ainda mais significativo do serviço online.
“Estamos a cada momento mais cientes da pertinência deste serviço, que ajuda a manter as pessoas em casa neste período de quarentena e a diminuir o risco de contágio pelo coronavírus”, comenta o gestor, que tem estado a reestruturar a capacidade de resposta das lojas Fragata, que agora passaram a fazer atendimento directo ao público – com as medidas de segurança impostas pelo plano de contingência – e a fazer entregas a domicílio. Para ultrapassar as dificuldades de identificação das residências, os estafetas recorrem a contactos telefónicos permanentes com os clientes, que vão dando indicação do local onde moram.