Até o final desta semana estará normalizado o abastecimento do mercado nacional com ovos. A garantia é do presidente do Conselho de Administração da Sociave, João Santos, que justifica a escassez deste produto que se verifica de uns tempos para cá com a quebra da produção e a renovação das poedeiras. Além disso, frisa esse empresário, diminuiram a produção por causa do encerramento dos hotéis devido a pandemia.
Desde o início do isolamento imposto no país devido a Covid-19 que tem havido queixas dos consumidores sobre o fornecimento de ovos ao mercado. Por causa disso, o preço deste produto disparou. Nessa altura, a escassez desse alimento era justificada com a falta de pintos de criação e galinhas poedeiras, em parte devido a ausência de voos internacionais. Com isso, a produção nacional de ovos caiu cerca de dois terços um pouco por todo o país.
Os voos foram retomados, mesmo assim o abastecimento do mercado continuou a acontecer de forma intermitente. Mas, agora, o PCA da Sociave, João Santos, tranquiliza os consumidores, afirmando que até o final desta semana a situação estará normalizada. “Tivemos de fazer uma mudança de lotes. Antes, as pessoas não sentiam isso porque a produção era elevada, mas, por conta do encerramento dos hotéis, tivemos de reduzir a produção. Ao tirar duas baterias de circulação para poder renovar as galinhas, as pessoas sentiram o impacto”, explica.
O mercado já começou a receber ovos de frangas. “É só uma questão de tempo para estas engrossarem um bocadinho. Até o final desta semana teremos um reforço de mais 10 mil ovos e, na próxima semana, de mais 5 mil. Penso que no final deste mês a situação estará normalizada. Estamos a aumentar a produção gradualmente”.
De referir que o mercado mindelense, e não só, é abastecido essencialmente pela Sociave e pela Agropec. Por falta de ovo fértil em Portugal, conclui Santos, as duas empresas tiveram de importar o mesmo da Espanha, realçando que foi este acumular de situações que levou à ruptura do abastecimento do mercado.
