O clube Atlético do Mindelo está a liderar a disputa do campeonato regional de S. Vicente nos escalões seniores masculino e feminino. Concluída a primeira jornada na semana passada, os atléticos venceram a formação feminina da Académica e em masculino derrotaram a equipa dos Vet-Castilho (veteranos). Este sábado, as meninas do Atlético defrontam as adversárias do Amarante, enquanto os rapazes treinados por Aquilino Fortes enfrentam os “soldados” do Comando da 1. Região. A partida entre as equipas da Académica e Veteranos fecha, no domingo, a segunda jornada.
O arranque desta temporada – que começou com o Torneio de Abertura – é visto como uma grande vitória pela nova direção da ARASV, que assumiu as rédeas da associação num cenário conturbado, que deixava sérias dúvidas sobre a organização do calendário desportivo esta época. Isto devido ao desaparecimento em simultâneo das equipas masculinas do Batuque Futebol Clube e da Real Sociedade e ainda das Veteranas.
Segundo Osvaldina Silva, foi preciso sensibilizar atletas e clubes e contar com a compreensão da Federação Cabo-verdiana de Andebol para poder garantir a época na região de S. Vicente.
O campeonato masculino é disputado pelas equipas do Atlético, Académica (ex-Farense), Comando e VetCastilho. Já a prova feminina conta apenas com os emblemas da Académica, Amarante e Atlético. O sistema será todos-contra-todos a duas voltas e duas fases dos play-off. Por isso, a ARASV pensa ter as equipas campeãs apuradas em finais de junho ou inícios de julho. Isto quando a federação emitiu um comunicado dando conta que o campeonato feminino começa no dia 12 de junho e o masculino duas semanas mais tarde.
“Vamos reagir porque estas datas estão muito apertadas. E creio que as outras regiões desportivas terão também dificuldades em apurar os campeões com base no prazo estipulado pela federação”, comenta Osvaldina Silva, presidente da ARASV. Segundo esta dirigente, será muito difícil corresponder às datas da FCA porque, para isso, teriam que realizar jogos no meio da semana. Só que, diz, o polidesportivo está muito solicitado, sem espaço de manobra para adaptação aos calendários dos jogos.