Nídia Araújo criticou a Câmara de S. Vicente por ter ficado a leste da corrida de cavalos organizada pela Associação Hípica de S. Vicente no dia 22 de janeiro, em parceria com os clubes. A edilidade, segundo esta dirigente, alegou falta de verba para patrocinar um evento que, lembra, tem sido tradição nas festividades alusivas ao dia do município da chamada ilha do Porto Grande. Os contactos com a vereação do Desporto, acrescenta, não deram em nada.
Sem o apoio da autarquia mindelense, a prova teve que ser realizada com muito esforço e sem a atribuição dos merecidos prémios monetários. “Conseguimos realizar a competição graças a colaboração dos donos dos cavalos, da empresa Armas, que transportou os animais entre Santo Antão e S. Vicente, da empresa Anildo Construções – que preparou a pista – e de um amigo que nos forneceu as taças”, informa Nídia Araújo, que pensou em desistir da corrida. Para essa jovem, a postura da CMSV revela nitidamente que não está a valorizar o hipismo.
Apesar dos contratempos, a corrida aconteceu anteontem à tarde na zona de Cova Inglesa, com a participação de dez cavalos, sete de S. Vicente e 3 da ilha de Santo Antão. A prova, que mobilizou muitos adeptos, foi disputada em 3 séries e atribuída a classificação do décimo ao primeiro lugar. “Caprichosa”, uma égua de S. Vicente montada pelo jokey Nhú, foi mais veloz que Gentleman e Oakley na final.