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ARASV aprova Estatutos 30 anos depois da criação da já extinta Associação de Andebol, Basquetebol e Voleibol

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A Associação de Andebol de S. Vicente aprovou ontem os seus Estatutos, acto que lhe confere a sua independência estatutária após funcionar durante 30 anos “amarrada” a esse instrumento legal da extinta Associação de Andebol, Basquetebol e Voleibol de S. Vicente, publicado no B.O. de 11 de Novembro de 1989. Os 74 artigos foram discutidos e aprovados pela unanimidade dos seis clubes presentes na assembleia-geral, que decorreu no centro de estágio da FCF. Para Luís Fortes, presidente da ARASV, esse momento é um marco histórico para a associação, além de constituir o cumprimento de um compromisso assumido a quando das eleições.

“A direcção propôs fazer essa adaptação estatutária porque não fazia sentido continuarmos a usar um instrumento ultrapassado e que nos atrelava, embora em termos teóricos, a outras associações. Na verdade, há muito tempo que cada uma dessas modalidades funciona de forma independente, mas a nossa associação ainda usava os Estatutos de uma organização que deixou de existir”, realça o responsável da ARASV, para quem agora o andebol pode gerir a sua própria cabeça com maior autonomia.

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Para o treinador da equipa de andebol feminino do Clube Farense, “Nhô Rei”, já era tempo de a ARASV dispor do seu próprio instrumento legal, pelo que essa assembleia representa uma vitória para a modalidade.

“Sem dúvida que se trata de um marco louvável”, reforça o técnico e professor Jean Pierre, que foi vice-presidente da Comissão de Disciplina da Associação de Andebol, Basquetebol e Voleibol de S. Vicente em 1989. “Desde a extinção dessa associação, só agora é que conseguimos dotar a ARASV dos seus Estatutos próprios porque provavelmente isso não foi possível antes. Felizmente que aproveitamos esta grande oportunidade”, salienta Jean Pierre, que realça o facto de a ARASV passar a possuir um instrumento que define as regras de forma mais clara e focada apenas na modalidade de andebol.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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2 Comentários

  1. Para alem de aproveitarmos as oportunidades como esta para criarmos os estatutos proprios, as nossas associacoes em S.Vicente tambem precisam comecar a CRIAR as suas oportunidades.. Digo isso como critica construtiva. Por exemplo, precisamos comecar a ver mais vezes as noticias e reportagens sobre as modalidades mindelenses, com maior presenca na TCV. Noticias das varias modalidas, incluindo o futebol. Dos varios escaloes. Femenino e mascolino, etc. Em todos os programas tribuna VIP, vemos reportagens alargadas sobre o basquet, volei, andebol na Praia, e perguntamos: mas em S.Vicente, nao esta a acontecer nada? As associacoes e os clubes nao estao a trabalhar e a organizar nada de forma seria e programada. É só realizar e calendarizar campeonatos? Ou sera que a televisao local nao é chamada para dar a devida cobertura e ficam à espera para dar noticias só quando acontecem os play off ou as finais e meias-finais? Ou a televisao é chamada e nao comperace? Enfim, sao varias questoes e preocupacoes que ficam sem resposta e que nao contribuem para o desenvolvimento sustentado do desporto em S.Vicente.

  2. Hoje 7 de Maio na TCV, vimos a noticia do inicio do campeonato regional feminino da Praia.
    Perguntamos ao presidente da associacao regional de futebol de S.Vicente, se ele é capaz de organizar um campeonato feminino em S.Vicente com algum nivel, assim como outros presidentes anteriormente ja fizeram. Se vai organizar. Se o pode anunciar para que se saiba. Se ja esta a decorrer, se é possivel fazer-nos saber, etc, etc. Enfim, se é possivel fazer alguma coisa para alem da gestao corrente.

    O presidente da associacao regional de Santiago Sul (Donai), queixou-se porque ficou retido na ilha do Fogo, com a Academica. Pudera!!! Ele é presidente, tesoureiro, fiscal, vogal ou treinador da Academica? Entao, como é que, e com que dinheiro foi ele la parar? Imagina se a moda pega e todos os presidentes das associacoes comecarem a viajar por todo o lado onde for uma equipa da sua regiao (nao se tratava duma final…) como se fossem elementos da caravana? Onde ira sobrar dinheiro para o desenvolvimentlo do nosso futebol? Hó como neste pais tem gente carente de aparecer e de boa vida!!!

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