Show de fogos e beats electrizantes ofuscam atrasos na festa de fim-de-ano na rua de Lisboa
As músicas conhecidas e dançantes do cantor Loouny Johnson e os beats electrizantes do Deejay Telio foram mais fortes do que os atrasos durante a “festa” de fim-de-ano na rua de Lisboa. Uma festa que começou cerca de meia hora depois do éermino do enorme espectáculo que foi o fogo-de-artificio e que se prolongou até por volta das 8h da manhã de 01 de Janeiro, quase coincidindo com o arranque das tradicionais “Boas Festas” da Banda Municipal de São Vicente.
Foi uma noite longa, mas o píublico que inicialmente lotou a Avenida Marginal para ver o show pirotécnico e depois deslocou-se para a rua de Lisboa para ver o desfile de artistas que enformavam o cartaz preparado pela Câmara Municipal de São Vicente, não arredou pé, até que o artista Richie Campbell se despedisse dos resistentes. Uma festa que começou com uma toada mais morna, com a prata da casa, mas que ganhou fulgor à medida que os artistas convidados, caso do Loony Johnson, Deejay Télio e Richie Campbell subiram ao palco.
Constantino Cardoso abriu a “sala” cantando músicas alusivas a esta quadra festiva mas, como também já é habitual, fez uma breve incursão por temas do Carnaval passados. Seguiram-se Edson Oliveira, Mindela Soares, Jorge Sousa e Boy G. Mendes, que trouxeram uma variedade de ritmos, desde reggae, morna, coladeiras, blues, entre outros.
O público queria ver mesmo os músicos de fora e, com certeza, não se decepcionou, apesar da demora na troca de artista, que chegou a ser superior a uma hora. Foram três shows electrizantes, com “beats” muito conhecidos dos adolescentes e jovens, que não se fizeram de rogados. Cantaram e dançaram para valer. Mais uma vez, os artistas se renderam aos mindelenses, crianças, jovens e menos jovens, que fizeram um show à parte.
Antes, e durante cerca de 20 minutos, os mindelenses assistiram a um grande fogo-de-artificio, que manteve as pessoas extasiadas. Munidos de telemóveis, o publico fez questão de registar o momento. Muitos estrangeiros também assistiram o espectáculo, seguindo depois para a festa da rua de Lisboa, onde dançaram todas as músicas, ainda que com descompasso. Felizmente para eles, ninguém levou a mal. Ao contrário, foram incentivados e muito aplaudidos pelos presentes.