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Cultura

São Nicolau: Carnaval 2019 promove potencialidades turísticas da ilha de Chiquinho

O Carnaval está a ser aproveitado pela Associação dos Operadores Turísticos de S. Nicolau e a Câmara da R. Brava para reforçar a promoção internacional da ilha de Chiquinho como destino. Assim, as duas entidades fizeram no dia 1 de Fevereiro a apresentação pública do programa oficial da festa do Rei Momo, que serve de chamariz para quem quiser conhecer as potencialidades locais.

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A organização pretende aproveitar a força dessa manifestação cultural “sobejamente conhecida” nessa ilha do Barlavento para promover a ilha nas suas diferentes vertentes. O destaque vai para a gastronomia, com o roteiro Saniclau Food Tour e o Trekking, através do Walk it Saniclau Tours, com propostas de descoberta das paisagens da ilha, em particular dos pontos turísticos de Monte Gordo e Carbeirinho, que constam da lista das sete maravilhas naturais de Cabo Verde.

As primeiras actividades começaram no passado dia 1 de Fevereiro, com um assalto de batucada no Terreiro a marcar a abertura oficial do Carnaval 2019. Ainda no mês de Fevereiro está agendado para o dia 16 o desfile do grupo Tchã d´Norte e recepção dos Reinados no aeroporto, no dia 24. Quatro dias depois acontece a abertura da exposição “Comédia: história e identidade d´carnaval de saninclau”, com exposição/venda de artesanato.

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O desfile de escolas e jardins está agendado para o primeiro dia de Março, data em que terá lugar ainda o “Carnaval sem vaidade – Bodje d´Rabeca”, um baile à moda antiga ao som de violino. No dia seguinte, antes do desfile dos grupos oficiais, uma excursão irá levar as pessoas a conhecer São Nicolau numa viagem que acontece até 6 de Março. 5 de Março terminam os desfiles oficiais, mas a festa continua até o dia 9, com o enterro do carnaval.

Conta a história que o Carnaval chegou a S. Nicolau nos primórdios do século vinte. Alguns foliões mascaravam-se e faziam picardias às pessoas no centro da Vila da Ribeira Brava. Com o passar do tempo passaram a fazer desfiles organizados, até que em 1952 um grupo decide sair trajado de marujos. O grupo, intitulado Equador, costumava levar a animação para o centro da vila e Caleijão. Entretanto a festa ganhou nova pujança com a chegada à ilha de alguns jovens amantes do Carnaval vindos do Brasil. No auge da folia, um deles, conhecido por Djandja, disse que o Carnaval em S. Nicolau estava que nem Copacabana, numa referência ao Brasil.

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A tradição diz que esse evento popular é festejado durante três dias – Sábado à noite, Domingo e Terça-feira à tarde. Os grupos com maior expressão são o Copa Cabana e Estrela Azul.

Natalina Andrade (Estagiária)

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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Um Comentário

  1. Imaginemos uma passadeira vermelha sobre o mar como sambódromo, e os grupos de S.Vicente e S.Nicolau a desfilarem na avenida Ribeira Brava – Mindelo e vice-versa. Era preciso fôlego mas seria bonito.

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