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Cultura

Montsu saiu na “arena” do Mindelo com milhares de foliões prontos para o Carnaval 2020

Foliões do “Monstu” percorreram ontem à noite em compasso de dança a distância entre a zona de Monte Sossego e o centro da cidade do Mindelo ao som do trio eléctrico, no assalto que tradicionalmente antecede o arranque dos ensaios gerais. Sempre a pular e a cantar, milhares de adolescentes e adultos entoaram a música oficial deste ano intitulado “Fatcha Fatcha n’Arena”, da autoria de Constantino Cardoso. Para adeptos do Monte Sossego, esse assalto é o ponto de partida para mais um concurso no asfalto da morada, sempre visto como um desafio a vencer.

“Este assalto serve de motivação, é o arranque para mais um grande desfile de Carnaval, como acontece todos os anos. A nossa expectativa é sempre a mesma, apresentar um bom espectáculo na rua”, comenta Edir Brito, maestro da batucada de Montsu, que se mostra agradado com a sonoridade da música deste ano. Neste momento a bateria já está estruturada e faz votos que o Carnaval deste ano seja dos mais vistosos. “O nosso Carnaval é sempre competitivo, mas aquilo que quero é que seja cada vez mais organizado e bonito.”

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Lulu Graça é um percussionista que atribui grande importância ao assalto de Montsu, um sinal de partida que, para ele, significa que todos devem agora arregaçar as mangas e dar o seu melhor. “A minha parte faço na batucada. Espero que cada um dê o seu máximo dentro das suas atribuições”, realça o ritmista, para quem só assim o grupo pode atingir a meta preconizada.

Rosane Soares tem a consciência que o concurso deste ano será muito bem disputado. Mas nada que a desanime. Pelo contrário, esta também percussionista do Montsu entende que quanto mais forte a concorrência melhor para o Carnaval de São Vicente.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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3 Comentários

  1. Caro “Arena”, o Senhor encheu-me todo nesse Dia de Nhô São Vicente”. Simplesmente singular e natural a sua leitura da sociedade Mindelense. Parabéns!

  2. Li o pormenorizado e bem pensado contributo sobre “os preços e a organização” dos bilhetes e das bacadas e tribunas do carnaval.
    Gostei imenso da estrutura da ideia e da proposta porém, queria acrescentar algo a essa proposta

    Quanto à “distribuição” das bancadas e tribunas, estou plenamente de acordo.
    Já quanto aos “preços” para 2ª feira e para 3ª feira, acho que deviam ser diferenciados porque, na 2ª feira, desfila só um grupo (O Samba ropical), enquanto que na 3ª feira, desfilam cinco grupos.

    Por isso, acho que os preços dos bilhetes para 2ª feira, deveriam corresponder a metade (50%) do valor dos preços para 3ª feira.

    exemplos:
    Se o preço mais baixo (bancada à frente do CNAD), na 3ª feira é 50$00, na 2ª feira deveria ser 25$00.
    Se o preço mais elevado (tribunas que ladeiam a Tribuna VIP), na 3ª feira é 3 000$00, na 2ª feira deveria ser 1 500$00.
    E assim sussessivamente, a mesma coisa deveria acontecer com todos os outros preços.

  3. Quando as primeiras músicas do carnaval 2020 foram apresentadas neste “site”, muita gente (incluindo eu) reagiu com críticas sobre alguma coisa que estaria a faltar nelas.
    Entretanto, depois de ter assistido a três ensaios dum dos grupos (cujo nome não digo), a minha reação foi a seguinte: “ISTO ESTÁ DEMAIS! MARAVILHA!

    E tirei as seguintes conclusões:
    1 – Que só se consegue conhecer verdadeiramente a qualidade das músicas, é nos ensaios, e depois de escutadas várias vezes.
    2 – Que a música, sem o enquadramento com a bateria, perde muito.
    3 – Que os jurados, para pontuarem as músicas com a maior correção e justiça possível, para além da avaliação no dia do desfile, deveriam também ir a pelo menos três ensaios de cada grupo para poderem ter a possibilidade de observar, reflectir e apreciar cuidadosa e calmamente cada uma das músicas e assim poderem tomar a decisão mais consciente e mais justa possível.
    – É claro que isto dependeria duma decisão da LIGOC:

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