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Cultura

Ga DaLomba e Sara Alhinho apresentam amanhã videoclipe e documentário “Rainha” para elevar autoestima e quebrar preconceitos

Os artistas Ga DaLomba e Sara Alhinho apresentam amanhã, sexta-feira, o documentário Rainhas num dos hotéis da Capital, no Dia Internacional dos Direitos Humanos, em parceria com o Ministério da Cultura. Trata-se de um projecto artístico, que engloba o lançamento de um documentário, um single com um videoclipe e a realização de encontros de reflexão em algumas instituições de ensino do país. 

Desenhado por estes dois músicos, o projecto é dedicado às mulheres, mas dirigido a todos. Visa apelar à elevação da autoestima e sensibilizar/consciencializar para a desconstrução de estereótipos, preconceitos e juízes de valores estigmatizantes a nível social. Durante cerca de 15 minutos, mulheres empoderadas partilham as suas vivencias, opiniões e inquietações. Mircea Delgado, Vanny Reis, Mista Moreira, Rosana Almeida, Lilian Katchaki, de entre outras, falam de ser mãe e mulher, de felicidade, comportamentos, do seu corpo e de como o encaram…

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“Este é um projecto dá seguimento a um clássico por todos conhecido, a música Sara Sarita, uma menina que na infância queria ser livre, saltar estradas. Agora a Sara cresceu. E quanto falamos de Sara Sarita estamos a falar de todas as mulheres. O nosso maior objectivo com este documentário é quebrar o estereotipo de beleza que a moda impõe e as consequências que isto acarreta ”, explica Ga DaLomba.

Para este jovem activista cabo-verdiano, para uma mulher ser bonita, não precisa ser necessariamente como a moda estipula, sob pena de excluir a maioria. “Será que a mulher Plus Size não é bonita? E aquela com estrias? E a nossa mãe que já não é jovem, deixou de ser bonita? interroga este artista, que espera com esta iniciativa aumentar a autoestima de todas as mulheres, independentemente da sua cor, forma física e tamanho, e, consequentemente, acabar com o bullying, sobretudo nas escolas. 

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“Sabemos que muitas crianças e adolescentes, independentemente do seu sexo, são arrastados para a depressão. Algumas inclusive tentam o suicídio porque não se acham bonitas apenas porque não se enquadram no padrão de beleza definida pela moda”, desabafa, realçando que o objectivo é trazer igualmente e valorização feminina, mas que ao mesmo tempo também é masculina porque qualquer homem ao ser questionado sobre quem mais gosta responde sem titubear que é a sua mãe. 

Por isso mesmo, defende Ga DaLomba que este é um projecto para mulheres e para homens, ainda que direccionado sobretudo para o sexo feminino. Todas as mulheres que participaram deste documentário estão presentes para falar da sua experiência. O documentário já em todas as redes sociais por forma a chegar ao maior número possível de pessoas. Também vai ser passado em liceus e escolas secundárias para levar esta mensagem.

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Para ver videoclipe na integre, basta aceder ao link https://www.youtube.com/watch?v=XpXq2Dj8PLM

Documentário: https://www.youtube.com/watch?v=cIH6pWBliSo

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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