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Sueco morre de Covid-19 e DS manda fazer testes a 40 reclusos e funcionários da cadeia de Ribeirinha

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A Delegacia de Saúde mandou efectuar testes PCR a 40 reclusos e funcionários da cadeia de Ribeirinha devido ao falecimento por Covid-19 de um sueco que estava detido nesse estabelecimento. Segundo Elísio Silva, o cidadão europeu tinha 59 anos, era hipertenso e chegou ao hospital já morto. “Foi decidido efectuar o teste PCR porque soubemos que ele estava a apresentar sintomas próprios da doença, nomeadamente gripe. O exame veio confirmar que tinha Covid-19”, assegura o Delegado de Saúde de S. Vicente.

Elísio Silva garante que foi efectuado o funeral da vítima de imediato e iniciado o rastreio dos reclusos e funcionários da penitenciária que estiveram em contacto com o europeu. Deste modo foram recolhidas amostras a um total de 40 pessoas para exames, que estão neste momento em isolamento. “Iniciamos logo o estudo epidemiológico e um trabalho em concertação com a cadeia. Vamos fazer um seguimento cerrado da situação nos próximos dias, pois, tratando-se de um espaço confinado e com várias pessoas temos de ter um cuidado redobrado”, realça Elísio Silva, lembrando que esse estabelecimento prisional tem o seu plano de contingência.

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Este caso acontece numa altura em que S. Vicente tem 48 doentes activos de Covid-19, um cenário que desagrada a Delegacia de Saúde. Apesar do surgimento de novos casos na ilha, Elísio Silva frisa que continuam a chegar pessoas vindas de outras paragens do arquipélago e de países africanos contaminadas. Esse médico assegura que a Delegacia de Saúde continua a fazer o seu trabalho com o mesmo cuidado, tanto assim que tem estado a detectar passageiros infectados. “Temos encontrado indivíduos contaminados que vêm a S. Vicente para consulta médica e outras que chegam de alguns países africanos para vir trabalhar. Isto significa que continuamos atentos e a fazer o nosso trabalho”, diz Elísio Silva, salientando que muitos dos novos casos ficam nas estatísticas de S. Vicente, mas não são propriamente de pessoas residentes.

Para o DS, o quadro epidemiológico em S. Vicente pode ser facilmente regredido se as pessoas passarem a cumprir as regras de quarentena, evitarem festas e respeitarem o uso de máscaras e distanciamento nos funerais. Se se as pessoas ficarem em casa o mínimo de dez dias, diz, os resultados no número de infectados são sentidos em pouco tempo.

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Nesta quadra natalícia, o DS pede o máximo de respeito dos mindelenses pelo quadro sanitário vigente. Seguro de que haverá quem tente celebrar o S. Silvestre como se nada estivesse a passar, Elísio Silva adverte que deverá haver uma actuação mais contundente em particular da Polícia Nacional e da IGAE, entidades com competência para deter pessoas e mandar fechar espaços que estejam a infringir as normas. “Será inadmissível fazer festas este fim de ano!”, exclama.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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