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Samba Tropical regressa à origem e marca desfile a partir da Praça Nova

O desfile carnavalesco do Samba Tropical vai partir da Praça Nova na noite de 12 de fevereiro, regressando 13 anos depois ao ponto de partida. Deste modo, a concentração dos mais de mil foliões deixa de ser na Praça Dom Luiz, logo à entrada da Rua de Lisboa, onde, segundo David Leite, o grupo tem estado a enfrentar sérias dificuldades para colocar o show em andamento.

Três motivos levaram o Samba a propor esse “novo” itinerário à Câmara Municipal de S. Vicente. O primeiro tem a ver com a história do enredo “A humanidade e o tempo – Oli futur ta bem panhob”, o segundo prende-se com a fluidez do trânsito entre a Rua da Praia d’Bote e a rotunda de Poss – que cria constrangimentos na hora da concentração – e o facto de a partida da Praça Dom Luiz obrigar o grupo a fazer duas voltas, o que torna o desfile cansativo.

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“Quanto aos problemas derivados da concentração nesse largo, costumamos pedir para interditarem o trânsito na rua da Praia d’Bote a partir das 17 horas, mas isso nunca acontece. Muita gente não sabe, mas no ano passado foi penoso: tivemos que cortar um andor e pedir ao público para nos ajudar a ter acesso ao ponto de concentração. Além disso, o carro da Comissão de Frente foi levantado com a ajuda de várias pessoas e levado para o local da concentração”, relata Daia Leite, para quem um grupo com o gabarito e historial do Samba Tropical não pode ficar a mercê desses contratempos.

Daia Leite recorda que o Samba Tropical costumava partir da Praça Nova, um sítio bem familiar para a direção. Para ele, isto significa um regresso à origem. Salienta que este ano as pessoas terão o prazer de ver o grémio entrar com toda a folia na Praça, tal como antigamente.

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A concentração será na extensão da rua que começa em frente ao Comando da PN e desce para a praça. Os carros alegóricos e foliões irão ocupar essa faixa, enquanto a batucada, a rainha da bateria e porta-bandeira farão um recuo junto ao Centro Nacional de Artes e Artesanato – CNAD.

O presidente do Samba assegura que esta mudança não terá nenhuma implicação na logística montada pela CMSV e a LIGOC para os desfiles dos dias 12 e 13 de fevereiro. Para colmatar eventuais zonas de sombra, Samba Tropical vai levar holofotes e reforçar a capacidade sonora do trio eléctrico.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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