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UCID quer saber quais os incentivos do Estado para projectos ligados à produção de hidrogénio verde

A UCID vai questionar o governo no Parlamento sobre os incentivos atribuídos a projectos para a produção de hidrogénio verde a partir de fontes renováveis como o Sol e o vento. É que, segundo Zilda Oliveira, tendo em conta a realidade do arquipélago, o partido está convicto que Cabo Verde possui um grande potencial para a produção e exportação desse produto. Para esta deputada, o país precisa trabalhar para efectivar a produção desta energia amiga do ambiente o mais rapidamente possível e aumentar a sua riqueza.

O partido vai confrontar o Executivo com esse aspecto na segunda sessão parlamentar do mês de maio, que decorre de 24 a 26, e tem como ponto mais quente a discussão sobre a estratégia de aceleração da transição energética. Para Oliveira, a urgência climática coloca em relevo a inevitabilidade dessa transição, sendo também um compromisso assumido por Cabo Verde para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. “Embora a pegada de carbono do pais seja pouco significativa, é importante que Cabo Verde demonstre o seu empenho na redução da temperatura do Globo, constituindo-se um exemplo para o resto do mundo”, salienta.

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Para a UCID, a transição energética significa produzir mais energia eléctrica através de fontes renováveis. E neste quesito, pontua, Cabo Verde está bem servido em termos das energias eólica, solar, geotérmica e das marés. A transição, acrescenta, deverá permitir que os consumidores possam produzir a energia que necessitam através de fontes renováveis e injectar o remanescente na rede pública.

Além deste tema, a sessão será preenchida com a aprovação da proposta de lei que regula a prestação de serviços com activos virtuais e a constituição de bancos virtuais/digitais, assim como a proposta que procede à segunda alteração à lei que estabele as bases do Orçamento do Estado. Serão ainda analisadas as propostas de lei que estabecem o regime financeiro dos municipios, a alteração à lei orgânica do Ministério Público e também da lei orgânica do Conselho Superior da Magistratura Judicial.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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