O caso da paciente chinesa de São Vicente, diagnosticada com covid19 desde o dia 2 de abril, está a causar estranheza, inclusive aos integrantes da equipa técnica do ministério da Saúde e Segurança Social, garantiu o director de Serviços de Prevenção e Controle de Doenças, Jorge Barreto, na conferência de imprensa diária, em que se apresentou acompanhada da Presidente do Instituto de Saúde Pública, Maria da Luz Lima.
De acordo com Barreto, não obstante todas as explicações dadas até agora, a última ontem pelo Director Nacional da Saúde, os técnicos do MSSS continua a achar “um bocado estranho” esta situação de São Vicente. Isto porque, afirma, o esperado seria uma situação de propagação semelhante ao que se verifica na cidade da Praia. “Toda a investigação epidemiológica foi feita a volta deste caso. Aplicou-se todo o protocolo de investigação aos contactos próximos e menos próximos, mas não se conseguiu identificar nenhum positivo para além desta paciente com os testes PCR”,pontua.
Por isso, as dúvidas da população de São Vicente e de Cabo Verde, mas também dos profissionais de Saúde do Hospital Baptista de Sousa, dos jornalistas e da equipa técnica do MSSS, admite Barreto, que aproveitou para tranquilizar as pessoas, garantindo que estão atentos e a fazer o seguimento diário da situação epidemiológica desta paciente e a tentar entender realmente o que se passou na ilha do Porto Grande. “Pode ser que venhamos ou não ter uma resposta sobre o que se passou”, frisou.
Barreto referiu ainda aos três casos novos anunciados hoje, garantindo que todos se apresentam estáveis, ou seja, não são graves, como têm acontecido ao longo destes dias em que tem sido identificado mais pessoas contaminadas. Isto, segundo o director do SPCD, deixa as autoridades de saúde mais tranquilas. “Esperamos que não haja casos muito mais graves, como também esperamos que não venha a acontecer óbitos”, assegura.
Estão hoje em quarentena um total de 441 pessoas, dos quais 305 no concelho da Praia, 54 no Tarrafal de Santiago, 33 no concelho de Santa Cruz/Órgãos. Estas últimos são pessoas que tiveram contacto com o caso positivo registados nos Órgãos. Há ainda cinco pessoas em quarentena em S. Filipe, 36 São Domingos, sete pessoas em São Vicente e uma em S. Nicolau.
“Temos a informar ainda que tivemos uma alta hospitalar, uma pessoa com covid19 e que estava internado na ilha da Boa Vista, o que é muito bom”, destacou Barreto, realçando que, dos casos confirmados, 75% são assintomáticos ou com sintomas leves e 25% com sintomas moderados.
Quanto aos internados, são 52 pessoas na cidade da Praia, dos quais sete no Hospital Agostinho Neto e 46 em isolamento em um outro espaço. No Tarrafal estão dois no casos no hospital e, em S. Vicente, uma pessoa. Na ilha da Boa Vista, são 52 pessoas, incluindo o caso confirmado hoje.
O teste PCR tem três hipóteses técnicas para dar negativo : falso negativo ,extemporaneidade ou baixa carga viral , e amostra de ma’ qualidade ,a dia de hoje o “espanto” resolvesse fazendo teste para ANTICORPOS COVID19 aos contactos diretos e a sra + ,sem deixar do lado que a sorte de Soncent e’, ser a doente “zero”, asiática .
Será que ele não põe a hipótese de a paciente ter sido infetada pela filha que era assintomática, daí o ter tido resultado negativo para a infeção? Até porque já passara mais de um mês desde a sua chegada a SV? E que o marido foi também assintomático? Fazendo o teste para detetar eventual contato com o virús tão tardiamente (positivos), isso demontmstra. Se este teste tivesse sido feito logo no dia 4 de abril, talvez tivesse sido provado o óbvio: que a filha lhe passou o virus. A ausência de contágios posteriores foi um acaso, talvez devido também ao fato de a paciente não ter deambulado pelas ruas.
Muito estranho o caso de SV,pois não há mais doentes de Covid na ilha.
Sabotagem
Quanto a mim, a chinesa não está e nunca esteve infectada. Porque não mandaram a amostra para Portugal ou França para desmistificar?
S.Vicente pagou uma factura elevada e precisa saber o que realmente se passou.
Pode ser falso positivo…
Sabotagem porque?