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Governo conta inaugurar o monumento à Liberdade e à Democracia, orçado em 150 mil contos, no dia 13 de janeiro

O Governo está a fazer as contas para inaugurar o polémico monumento à “Liberdade e Democracia” no dia 13 de janeiro de 2026, orçado em mais de 150 mil contos, na cidade da Praia. Esta meta foi confirmada pelo ministro das Infraestruturas em entrevista à TCV, desde que a placa metálica pré-fabricada com a representação da bandeira nacional chegue a tempo a Cabo Verde.

“A estrutura tem 14 metros e já está na fase de transporte para Cabo Verde. Se chegar dentro do prazo programado será montada e teremos a inauguração pelo 13 de janeiro. Neste momento não tenho nenhuma informação de que a inauguração não será possivel no dia 13”, declarou o governante. Víctor Coutinho realçou que o monumento tem uma base feita em betão armado, cuja construção está a decorrer na normalidade, que servirá de apoio à enorme placa, que ficará evidenciada na rotunda de acesso ao aeroporto da Praia.

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Sobre o custo da obra, orçada em mais de 150 mil contos, o referido ministro disse que muita gente critica sem conhecer o projecto e qual a solução técnica aplicada. Além disso, frisou o governante, é fundamental as pessoas estarem cientes de que um dos grandes motores do desenvolvimento de C. Verde é o facto de ser um país livre e democrático.

“Muitos dos fundos que mobilizamos são por sermos um país livre e democrático”, evidenciou em defesa dessa obra que foi, e continua a ser, bastante contestada pelo seu preço e ter sido anunciada durante os impactos sociais e económicos da tempestade Erin, que fustigou as ilhas de S. Vicente, Santo Antão e S. Nicolau no mês de agosto.

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O assunto, relembre-se, foi alvo de debate no Parlamento, tendo os partidos da oposição (PAICV e UCID) contestado a necessidade dessa obra num país onde os governantes passam o tempo a lamentar e a justificar os problemas sociais com a “falta” de recursos financeiros. Porém, os deputados do MpD apoiaram o Governo e alegaram que a democracia e a liberdade são dois ganhos que não têm preço. Logo, o monumento é para relembrar estas conquistas.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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