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CCV publica no Facebook nota sobre pedidos de visto, mas internautas ficam confusos

O Centro Comum de Visto publicou uma nota na sua página no Facebook dando conta de que é autorizado o tráfego aéreo para e de Portugal continental de países terceiros apenas para “viagens essenciais”. No entanto, prossegue o aviso, há as seguintes excepções: é permitida viagens por “qualquer motivo” com destino a Portugal por passageiros providos de um certificado digital Covid-19 da União Europeia, de um certificado digital que tenha sido objecto de uma decisão de execução da Comissão Europeia, ao abrigo do n. 2 do artigo 8. do Regulamento 2021/953, de 14 de junho. Outra possibilidade é um certificado de vacinação ou recuperação, em condições de reciprocidade, inoculados com vacinas contra a Covid-19 com autorização de introdução no mercado nos termos do Regulamento n. 726/2004 e que contenham os dados mínimos obrigatórios para reconhecimento do mesmo.

“Neste contexto, o CCV está disponível para receber apenas pedidos de visto que se enquadrem nos motivos acima referidos, devidamente comprovados”, sublinha esse serviço.

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Esta nota, por aquilo que se depreende dos comentários, criou mais dúvidas do que certezas. Várias pessoas consideraram-na confusa e pediram esclarecimentos. Há quem, por exemplo, pergunta se os vistos são apenas para “viagens essenciais” ou “por qualquer motivo” e outros pedem a publicação dos regulamentos referidos. Houve também quem tenha perguntado se o certificado Nha Card é aceite para efeitos de pedidos de visto para a UE.

Na perspectiva do internauta Nikilay Monteiro, o aviso quer dizer que os cidadãos do espaço europeu (detentores de um certificado de vacina contra a Covid-19) podem entrar em Portugal sem problemas. Mas, já os que não pertencem à UE, a situação continua na mesma, sendo permitido apenas viagens essenciais – por motivos profissionais, estudo, reunião familiar, por razões de saúde ou humanitárias.

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Veja a nota em baixo

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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