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Cartazes da campanha eleitoral em Cabo Verde retirados pela Junta de Freguesia de Agualva e Mira-Sintra

As acções de campanha eleitoral para as legislativas de 18 de Abril em Cabo Verde foram alvo ontem em Portugal, sobretudo na freguesia de Agualva e Mira Sintra, de imensas e severas criticas por parte de alguma franja da população local e da Junta de Freguesia, provocadas pela colagem de cartazes nas principais artérias da Cidade. De acordo com o que apurou o Mindelinsite, esses cartazes alusivos à campanha eleitoral para as legislativas de Cabo Verde foram colados na Estação de Comboios de Agualva-Cacém e no túnel da Avenida dos Bons Amigos situados no denominado “Linha de Sintra”, onde reside uma grande percentagem dos membros da comunidade cabo-verdiana radicada em Portugal.

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A Junta de freguesia de Agualva e Mira-Sintra emitiu um comunicado no seu site e publicado na rede social “Facebook”, tendo sido pouco contida nas palavras, qualificandoa colagem de cartazes como acto de “vandalismo”.

“Na madrugada do dia 13 de abril, o túnel da Av. dos Bons Amigos e as paredes da Estação de Agualva-Cacém foram vandalizadas com a colagem selvagem de cartazes de duas candidaturas às eleições de Cabo Verde”, escreve a Junta de Freguesia no seu comunicado, fazendo saber que efectuou diligencias junto da Polícia Municipal de Sintra, ao mesmo tempo que afirma ter efectuado  um “veemente protesto” à candidatura, com conhecimento da Embaixada de Cabo Verde em Portugal. 

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No comunicado desta Junta de Freguesia pode-se ler: “para além disso, garantindo que o vandalismo não compensa em Agualva e Mira Sintra, efetuamos a imediata remoção de todos os cartazes, no âmbito do regulamento de eliminação de tags, repintura e limpeza”. Reforça ainda esta entidade que “quaisquer que sejam as origens ou os objetivos, quaisquer tags, pichagens ou cartazes colocados no espaço público são eliminados logo que deles tenha conhecimento. 

Algumas pessoas têm reagido mal nas redes sociais, por considerarem a colagem dos cartazes uma atitude inqualificável e de falta de civismo, enquanto outras vem em defesa e posicionando-se contra a atitude da junta de freguesia e das pessoa. Para este grupo, o acto da junta é de “racismo na sua mais pura expressão”. 

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Alguns membros anónimos da comunidades entendem que deveriam ter solicitado a licença para a colagem dos cartazes da propagandas eleitoral de Cabo Verde, mas sublinham que isso não foi de todo um acto de vandalismo onde existe uma extensa comunidade cabo-verdiana, que deve exercer o seu direito de voto. Até ainda o Mindelisite não conseguir falar com as candidaturas apesar das tentativas.

João Augusto do Rosário

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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