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Banco Mundial aprova proposta de Cabo Verde para reforçar capacidade de combate a futuras pandemias

Cabo Verde vai receber subvenções do Banco Mundial para aumentar a sua capacidade de resistência a futuras pandemias. Conforme nota do BM, o conselho de administração do Fundo Pandêmico aprovou na passada quarta-feira as ajudas financeiras destinadas a uma primeira ronda de 37 países de seis regiões, lista de que Cabo Verde faz parte. Os projectos selecionados receberão financiamento para reforçar a vigilância das doenças e o alerta precoce, os sistemas laboratoriais e os recursos humanos no âmbito da abordagem “Uma Saúde” (“One Health”).

Estimada em 4 milhões de dólares americanos, a proposta de Cabo Verde foi elaborada por uma equipa multissectorial e multidisciplinar que contou com o apoio técnico da OMS, UNICEF, FAO e do próprio Banco Mundial. O montante visa ajudar a melhorar o índice de segurança sanitária, o que, conforme o BM, terá repercussão positiva em sectores como a economia e o turismo.

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Criado em setembro de 2022, e formalmente lançado sob a Presidência indonésia do G20 na Indonésia em novembro passado, o Fundo Pandémico é o primeiro mecanismo de financiamento multilateral dedicado a conceder subvenções plurianuais para ajudar os países de baixo e médio rendimento a prepararem-se melhor para futuras pandemias. O Fundo, que tem como anfitrião o Banco Mundial, já angariou 2 mil milhões de dólares em capital inicial de 25 contribuintes soberanos e filantrópicos.

Nesta primeira ronda, o Fundo Pandémico recebeu 179 candidaturas de 133 países e, com base nas recomendações técnicas do Painel Técnico Consultivo (TAP) independente, o Conselho de Administração selecionou 19 (11%) propostas, que beneficiarão 37 (28%) países de todas as regiões de atuação do Banco Mundial. As propostas aprovadas dos países da África Subsariana, região com a maior procura de financiamento do Fundo Pandémico, representam cerca de 30% das subvenções atribuídas.

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Para além de Cabo Verde, as propostas de Burkina Faso, Togo, Etiópia e Zâmbia também foram aprovadas.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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