Abertura da CV Ocean Week: PR defende “governança global” do mar para a região Oeste africana
O Chefe de Estado Jorge Carlos Fonseca considerou indispensável uma cooperação efectiva entre os sete países da costa ocidental africana com os quais Cabo Verde tem fronteiras marítimas no sucesso das políticas de promoção internacional da economia azul. Como enfatizou no seu discurso de abertura da 2ª edição da CV Ocean Week, se a necessidade dessa parceria for ignorada, os esforços nacionais de preservação e protecção do ecossistema marinho podem redundar em fracassos, por mais bem concebidos que sejam. Conforme o Presidente da República, esse quadro pode acontecer se esses territórios não levarem em consideração que as acções praticadas nas suas zonas económicas exclusivas podem repercutir-se para além das suas fronteiras.
“O ideal seria, pois, que houvesse uma governança global do mar para a Região Oeste Africana, tendo como referência a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, e desdobramentos nas políticas nacionais, entendidas como integrantes da política global para a nossa região”, enfatizou Jorge Carlos Fonseca. Nesta perspectiva, prosseguiu, as políticas de protecção do ambiente devem ser concebidas como condição prévia à concepção de um plano nacional de desenvolvimento da economia azul.
A mensagem do PR foi escutada pelo ministro da Economia Marítima e outros importantes convidados da CV Ocean Week, como o vice-presidente das Seychelles, o ministro do Ensino Superior de Portugal, o Secretário de Estado da Educação e Pesquisa da Alemanhae o Enviado Especial da ONU para o Oceano. Personalidades que vieram participar na segunda edição da semana dos oceanos, evento que, segundo Jorge Carlos Fonseca, comprova a importância à escala internacional que Cabo Verde atribui a esse elemento natural. Como lembrou o Chefe de Estado, Cabo Verde elegeu o mar como uma das suas prioridades ao assumir a presidência da CPLP, já que não poderia ignorar o valor dessa estrada de ligação entre povos.
“Mindelo está a ganhar mais centralidade em relação ao mar”
Cabo Verde, confere o ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, tem a plena consciência da riqueza e importância do oceano, até porque, diz, o país é 99 por cento água salgada, se levar em conta os mares arquipelágicos, territoriais e a sua extensa Zona Económica Exclusiva. “Cuidar do mar não é uma tarefa pontual, é um labor contínuo feito a todos os níveis. O Governo, estando engajado na protecção dos mares e a preservação da vida e diversidade marinha, decidiu organizar esta segunda edição da CV Ocean Week. Uma edição que adquire uma maior dimensão com a sua incorporação na feira Expomar, que assume a vertente empresarial”, asseverou o governante, realçando ainda que a feira de artesanato URDI, que começa no dia 27 na cidade do Mindelo, também é peça integrante da CVOW, na sua componente cultural e criativa.
A CVOW, realçou José Gonçalves, acontece no Mindelo, cidade que está a ganhar uma maior centralidade em relação ao mar. A urbe, lembrou, recebeu há dias a regata ARC, com quase 100 veleiros, em 2021 vai ser escala da regata Volvo Ocean Race, as obras do Terminal de Cruzeiros vão arrancar no primeiro trimestre de 2020, foram retomados os estudos para a construção do Oceanário do Mindelo e, fora isso, será o epicentro da Zona Económica Marítima Especial. Um projecto, sublinhou, cuja legislação já foi submetida ao Parlamento.
Para o edil Augusto Neves, o mar é vital para a saúde do planeta e a economia, mas o grande problema é que a humanidade está a exigir demais dos oceanos, pedindo que se adaptem às nossas necessidades. Trata-se de uma competição, frisa o presidente da Câmara de S. Vicente, em que a natureza vai acabar sempre por ganhar. Por isso, enfatizou, é o homem que precisa adaptar-se, e não o contrário.
Criado ao pé do mar, Augusto Neves afirma que será inadmissível um dia não poder passar para os netos a noção que tem desse manto de água. É que, lembra, o mundo está a presenciar mudanças climáticas perigosas, causadas pela actividade humana, e a riqueza marinha encontra-se em perigo devido a poluição e práticas de pescas insustentáveis. “Se queremos deixar aos nossos filhos os oceanos tal como os conhecemos vamos ter de actuar rápidos e com ousadia!”
A cerimónia de abertura da CVOW aconteceu ontem à tarde no Centro Oceanográfico do Mindelo e culminou com uma visita à Expomar, a oitava edição desta feira temática e que este ano se associa à semana dos oceanos.
Kim-Zé Brito
FARTOS DESSAS PALHAÇADAS ONDE UM BANDO DE MANHENTOS E SEUS GRUPINHOS GANHAM MILHARES DOS COFRES DO ESTADO!!!! O QUE ESSE presidentezeco ENTEDENE DO MAR?? PARA COMEÇO DE CONVERSA TEMOS UM SECRETARIO DE ESTADO PARA ECONOMIA MARÍTIMA QUE DO MAR SÓ CONHECE A PRAINHA ONDE NASCEU, RIDÍCULO!!! ESSES SHOW OF SERVEM APENAS PARA ROUBAR DE FORMA DESCARADA O DINHEIRO DO ESTADO EM AJUDAS DE CUSTOS, VIAGENS, JANTARADAS. TENHAM VERGONHA NA CARA, OH politicoszecos VENDERAM O NOSSO MAR À UNIÃO EUROPEIA A TAL PONTO QUE NUNCA SE VIU O MERCADO DE PEIXE DE SÃO VICENTE NUMA TAMANHA MISÉRIA!!! DURANTE TODO O VERÃO, QUE COSTUMAVA ESTAR CHEIO DE PEIXE ESTE ANO NADA SE VIU!!!! DERAM CABO DOS PESCADORES CABOVERDIANOS, E LOGO DO SEU POVO QUE VIVE A MINGUAS E AGORA VÊM DE FACTO E GRAVATA POUSAREM DE ESPECIALISTAS??? METEM NOJO!!!!
Oi Maria Antónia da Graça.
Estás a deitar fumo por todos os lados.
É p’ra chamar bombeiro ou pretendes dar mesmo um ataque…desculpa-me, um…”ataquezeco” (na tua bela linguagem).
Este comentario de nha Maria é uma grande ignorancia.
Foste a escola nha Maria? Frequentaste o ensino basico?