A potência sonora dos equipamentos instalados no palco da Baía das Gatas foi aumentada nesta 39. edição do festival para quase 100 mil watts. Este valor, segundo o técnico Jorge Nunes, representa mais 20 por cento de potência em comparação ao espectáculo internacional do ano passado e que foi dedicado pela Câmara de S. Vicente à resiliência do povo cabo-verdiano.
“Temos de acompanhar a expansão da praia da Baía, que cresceu. E esta potência ainda não é o suficiente, precisamos de ir mais além”, considera o responsável pelo suporte sonoro do primeiro e mais popular festival internacional de música de Cabo Verde organizado pelas autarquias.
Segundo Jorge Nunes, a ilha de S. Vicente dispõe de materiais suficientes para satisfazer a demanda do festival em termos sonoros. E, enquanto responsável pela área, trabalha com outros técnicos, alguns residentes outros vindos do estrangeiro, para poder fornecer um serviço à altura do evento. “Estamos a trabalhar para ir mais além, para que seja muito melhor no próximo ano”, salienta.
Quem esteve ontem na Baía das Gatas no primeiro dia do evento reparou na força do som, que era claramente audível a uma grande distância do palco. No entanto, houve instantes em que ocorreram oscilações na qualidade sonora, mas que foram rectificadas pela equipa técnica.