Uma intervenção conjunta da PN e da PJ ontem no bairro da Achada de Santo António resultou na detenção de 39 suspeitos do cometimento de vários tipos de crimes, cinco deles pegos em flagrante delito. A operação, que decorreu precisamente na zona do Brasil e Achada Cima possibilitou ainda a apreensão de pequenas doses de cocaína, haxixe e canábis e ainda telemóveis, tablets, televisores e outros objectos que as autoridades presumem ter proveniência criminosa.
Em conferência de imprensa, a PN e a PJ especificaram que os indivíduos, um deles do sexo feminino, são suspeitos da prática de um crime de quadrilha ou bando, 20 delitos de homicídio agravado na sua forma tentada, 50 de roubo agravado, seis de dano, 10 crimes de ameaça de morte e 30 de arma, que foram identificados de 2014 a esta data.
Conforme o director-adjunto da PN, o comandante Roberto Lima, a operação envolveu cerca de 370 efectivos da Judiciária e da Polícia Nacional e durou cerca de quatro horas. A cooperação entre as duas polícias respondeu a um despacho da Procuradoria-Geral da República e visou combater a criminalidade violenta instalada na cidade da Praia.
O resultado deixou a direção da PN e da PJ satisfeita. Roberto Lima adiantou que as duas instituições têm vindo a conciliar esforços em várias investigações, em particular nessa megaoperação. A PN usou 14 viaturas, enquanto a PJ disponibilizou 10 e afirmam que o objectivo foi alcançado.
A ideia, segundo Euclides Marcarenhas, Diretor Central de Investigação Criminal da Policia Judiciária, é continuar com essas ações e deter indivíduos que se dedicam ao crime de diversa natureza na capital. O objectivo, assegura, é transmitir uma sensação de tranquilidade à sociedade praiense e a mensagem de que a PN e a PJ devem trabalhar em sintonia.
