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Empossada ontem, nova direção da ARASV assume desafio de ultrapassar crise no andebol de S. Vicente

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Uma equipa liderada por Osvaldina Silva assumiu ontem as rédeas da Associação de Andebol de S. Vicente e terá como prioridade travar a crise que paira sobre a modalidade neste momento. Um dos grandes desafios da nova direção será assegurar a realização do campeonato masculino, devido ao desmantelamento das equipas do Batuque FC e Real Sociedade. Além disso, existe o risco da formação do Comando da 1. Região Militar ficar também fora da competição. No capítulo feminino, o quadro não é também animador.

Ciente da situação, Osvaldina Silva informou na tomada de posse que a sua direção vai fazer um diagnóstico do estágio da modalidade, identificar os pontos fracos e as oportunidades e traçar uma estratégia de intervenção. Salientou, no entanto, que será preciso dispor de meios financeiros para poder levar o plano a bom porto. A nova presidente da ARASV garante que vai estar focada nos propósitos e espera contar com a experiência da direção-cessante.

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Antes deste repto, Luís Fortes disse no seu discurso de despedida que vai estar disponível para continuar a dar o seu contributo para a modalidade. O presidente-cessante mostrou-se, entretanto, tranquilo por saber que o destino do andebol vai continuar nas mãos de pessoas idóneas e que amam esse desporto.

Luís fortes, que assumiu o comando da associação por cinco anos, mas houve competição em apenas três devido ao período da pandemia, ilustrou as dificuldades encontradas pela sua direção, tendo destacado o aspecto financeiro. Mesmo assim, disse, a região de S. Vicente foi campeã nacional por 4 vezes e uma vez vice-nacional, o que, para ele, é obra. Por isso deu os parabéns aos atletas, treinadores, dirigentes e árbitros.

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A nova direção da ARASV é composta pela presidente Osvaldina Silva, a vice-presidente Telma Veríssimo, o tesoureiro Jorge Graça e a secretária Glenda Teixeira. A mesa da Assembleia-Geral é presidida por Grace Delgado, o conselho fiscal fica sob a responsabilidade de Mónica Silva, o conselho de disciplina será gerido por Amália Correia, enquanto Paulo Soares assume as rédeas do conselho arbitral.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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