Mulheres de oito agregados familiares receberam da Rede de Proteção à Criança Contra Abuso e Exploração Sexual kits para abertura ou reforço de um negócio próprio, na ilha de S. Vicente. Segundo Joana Costa, representante da instituição na cidade do Mindelo, cada beneficiária foi agraciada com equipamentos a condizer com o seu projecto pessoal: confeção de vestuários, artes, panificação…
As famílias foram escolhidas com base nos critérios da rede, que tem como principal preocupação proteger crianças vítimas de abuso sexual. Segundo Joana Costa, uma das formas da organização atingir esse objectivo é ajudando as famílias a assegurar uma fonte de rendimento.
Essa oferta, que contou com o apoio de uma organização luxemburguesa, fechou 2022 em S. Vicente, que, nas palavras de Joana Costa, foi um ano positivo. Revela que um dos grandes ganhos foi a aprovação dos estatutos da rede e a sua consequente legalização, o que permitiu à instituição abrir a sua conta e buscar financiamento para os seus projectos.
Questionada sobre os planos para 2023, Joana Costa responde que isso vai depender da próxima coordenadora pois vai deixar o cargo. Entretanto, pretende continuar a dar o seu apoio à rede.
