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Navio Interilhas vai ficar mais tempo imobilizado devido a avaria, segundo a CVI

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O navio Interilhas vai ficar mais tempo imobilizado do que o esperado pela companhia de transporte marítimo CV Interilhas. Em comunicado, a empresa informa que, após verificações técnicas e, embora reunidos “todos os esforços” para se corrigir o problema, verificou-se que a avaria é mais extensa do que o pensado inicialmente. Por este motivo, o barco vai ficar mais tempo parado, contrariando a previsão da transportadora de voltar a navegar nesta semana.

Na mesma nota, a companhia adianta que todos os passageiros que viajam nos próximos dias entre Santiago/Sal/Sangiago e Santiago/Boa Vista/Santiago estão a ser contactados e irão receber a informação devida sobre a alternativa encontrada para essas ligações. Quanto aos passageiros com viagens para Brava, Fogo, S. Nicolau e S. Vicente, a CVI assegura que serão também contactados em tempo oportuno.

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Os problemas nas viagens marítimas levaram o ministro do Mar a convocar o Presidente do Conselho da Administração da CVI para se inteirar da avaria nos navios e ficar a par das soluções que a empresa tem para normalizar a situação. Na reunião, conforme informa a página do MM no Facebook, o ministro Abraão Vicente deixou claro que é inaceitável haver interrupções nas linhas devido a avarias e manutenções obrigatórias dos navios – como é o caso de “Dona Tututa”. E o cenário, para o governante, é pior nesta altura do verão em que aumenta a procura. Deste modo, Abraão Vicente incentivou a CVI a encontrar uma rápida solução para suprir a redução da oferta de serviços e que a mesma seja comunicada de forma clara à população.

Jorge Maurício, segundo o Ministério do Mar, informou que a empresa está a fazer os possíveis para repor a normalidade, procurando inclusive soluções para criar uma rota regular entre São Vicente e São Nicolau. Quanto aos navios que se encontram no estaleiro naval da Cabnave, Maurício fez saber que Dona Tututa deverá regressar às operações em meados de agosto e o navio Kriola até final do referido mês.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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