O padrasto que supostamente abusou de uma menina de dois anos de idade, cujo caso foi relatado pelo Mindelinsite no passado mês de novembro, foi notificado para depor na Procuradoria da República em S. Vicente no dia 19 de janeiro. Além dele, conforme apurou este jornal, serão ouvidas outras pessoas, como a mãe e a tia da menor que divulgou a situação.
Esta medida deixou mais tranquila a referida tia da criança. Segundo essa fonte, apesar de todo o tempo decorrido desde a divulgação do caso, o Ministério Público esteve literalmente parado. “Fiquei mesmo chateada com a forma como estavam a andar com o processo”, confessa a tia, que tem estado empenhada em ver a situação resolvida pela justiça. Ela adianta que, devido a esta postura, tem recebido ameaças de agressão física por parte de familiares, tendo já apresentado uma queixa na Polícia Judiciária contra essas pessoas.
Questionada se teria a mesma determinação se o crime tivesse sido cometido pelo seu pai, a moça assegura que sim. Para ela, a pedofilia é algo imperdoável. Ela que, afirma, foi também vítima do seu padrasto por oito anos, durante a sua infância. Uma situação que marcou a sua vida até hoje.
A criança, adianta essa fonte, acabou por encontrar um jardim infantil de confiança. Assim que a reportagem saiu, várias pessoas prontificaram-se a ajudar, o que deixou a tia agradada e mais tranquila.