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Reparação dos danos provocados pelas chuvas em São Vicente irá custar 20 mil contos

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As obras de reparação dos danos provocados pelas últimas chuvas em São Vicente irão custar aos cofres públicos 20 mil contos. Este valor foi avançado pela CMSV aos ministros Rui Figueiredo e Paulo Veiga que se encontram de visita por São Vicente e Santo Antão para se inteirarem da situação destas ilhas após as chuvas.

Da lista das prioridades, a Câmara de S. Vicente destaca a reposição das paredes que ruíram, reparo dos estragos nas vias de circulação e nos alojamentos precários de famílias carenciadas. 

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Figueiredo garantiu esta manhã que o Governo irá disponibilizar um fundo global, ou um pacote de financiamento para fazer frente aos casos de emergência em todas as ilhas, mas adianta que a autarquia mindelense já está a responder, principalmente com a desobstrução das estradas.

Entretanto esse governante, que foi porta-voz do Executivo neste encontro com a CMSV, promete encontrar uma solução intermédia, juntamente com a autarquia, para resolver o problema das famílias com habitações precárias.  “Há pessoas que foram alojadas numa escola, mas sabemos que esta solução não é definitiva. Se for necessário procederemos ao aluguer de casas para instalar estas famílias até que haja uma solução definitiva”, garante. 

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Estes problemas, de acordo com este membro do Governo, advêm muitas vezes das construções clandestinas, casas construídas nas ribeiras e encostas e acabam por constituir um “problema grave” em quase todas as cidades. 

“Plano provisório” para minimizar os estragos causados pela chuva

O vereador Rodrigo Rendall, que neste momento ocupa as funções de presidente-substituto da CMSV, assegura que logo após as chuvas a CMSV esteve no terreno com equipas de vários setores, que procederam ao diagnostico da situação. Este autarca diz que a autarquia fez um plano provisório para tentar minimizar os estragos causados pelas enxurradas. 

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Para o presidente-substituto, a drenagem das águas funcionou nalguns pontos sensíveis, como Praça Estrela e a praia da Lajinha, resultado de um investimento “bem executado”. “É resultado de todo trabalho que a CMSV tem feito ao nível da requalificação urbana e do calcetamento. Sabemos que se não ha calcetamento, em muitos bairros, quando vem a chuva, as enxurradas arrastam toda a terra”, diz Rendall, que avança que neste momento há 36 frentes de calçada.

Segundo Rendall, ainda há situações críticas com habitações situadas nas encostas e de tectos degradados, que permitiram a entrada de água nas casas. Avança que já há 25 famílias realojadas, mas que a área social tem um levantamento de outras famílias que necessitam de auxílio.

Depois de conhecerem a realidade de S. Vicente após a chuva, os ministros Figueiredo e Veiga deslocam-se para a ilha de Santo Antão com o mesmo propósito.

Sidneia Newton

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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