A jornalista Kathleen Gray estava, na quinta-feira, a fazer a cobertura de mais um comício de Donald Trump, no Aeroporto Internacional MBS, naquela que é a campanha que tenta a sua reeleição enquanto presidente dos Estados Unidos da América quando, depois de algumas publicações na rede social Twitter, foi expulsa do local. Staff de Trump alega que Gray não tinha acreditação.
Na primeira publicação, a jornalista do The New York Times dá conta de “milhares” de pessoas atraídas pelo comício, mas aponta que “talvez 10%” tivesse máscaras. Logo no minuto seguinte, Kathleen Gray partilhou uma fotografia para sustentar a afirmação anterior onde, de facto, é possível ver que a grande maioria de apoiantes presentes ou não tem máscara ou usa-a inadequadamente, caída junto ao queixo.
Sem que tivesse passado sequer uma hora entre as publicações, a jornalista informou depois quem a seguia através do Twitter que tinha sido “expulsa do comício”, naquilo que afirma ser “uma primeira vez” na sua carreira”. “A campanha do Twitter identificou-me a partir das fotos que ‘tweetei’ e escoltou-me até à saída”, escreveu meia hora depois de ter partilhado as primeiras informações sobre o comício e o público presente.
Já a versão dos responsáveis da campanha de Donald Trump é outra: Kathleen Gray terá sido expulsa do comício por não ter a acreditação necessária e estar a trabalhar a partir da plateia e não na área reservada à imprensa. A jornalista esclareceu à Bridge Magazine que tinha falhado o prazo para o pedido de acreditação, mas que tinha tentado por várias vezes fazer um pedido direto à coordenação da campanha, mas sem qualquer resposta.
Não tendo a acreditação necessária para a zona reservada a imprensa, Kathleen Gray admite que estava na plateia a fazer o teu trabalho.
Fonte: Observador.pt