O presidente brasileiro Jair Bolsonaro fez exames nesta quinta-feira por recomendações médicas para identificar se também foi infectado pelo coronavírus, após o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngaren, ser diagnosticado com a doença. Conforme a imprensa brasileira, além de Bolsonaro, todos os membros da comitiva presidencial também foram submetidos a testes, depois que alguns ministros regressaram dos Estados Unidos, onde Wajngaren terá contraído a infecção. Foi colocado de imediato em isolamento para aguardar uma reconfirmação do exame.
Wajngarten já informou ao presidente Jair Bolsonaro e a ministros que foi infectado com o novo vírus depois de integrar a comitiva que esteve nos Estados Unidos, do último sábado até terça. O governo brasileiro já comunicou o caso às autoridades dos Estados Unidos.
Norte-americanos correm de volta para “casa”
Entretanto, Donald Trump disse aos jornalistas que não está preocupado com o facto de Jair Bolsonaro estar sob observação médica por causa do coronavírus. Preocupados ficaram os norte-americanos com a possibilidade de ficarem bloqueados na Europa, com a decisão da administração Trump de suspender todos os voos do velho continente para o país pelo período de 30 dias, devido ao coronavírus.
Turistas que desembarcaram na Europa estão regressando de imediato aos Estados Unidos. A medida visa impedir a entrada de novos infectados, numa altura em que estão contabilizados 22 mil casos na Europa, com 930 óbitos. Por seu lado, a América já tem pelo menos mil pessoas contagiadas e o registo de 31 mortes.
A medida de Trump não se aplicará a voos saindo do Reino Unido, mas a todos que estiveram em qualquer país do espaço Schengen, a zona de livre circulação de pessoas na Europa, com exceção dos americanos. Mesmo assim, em Heathrow, grandes filas se formavam em frente aos balcões das companhias American Airlines, Virgin e Delta, onde turistas tentavam trocar suas passagens e voltar para casa.
C/Folha.br, Globo.com e Exame.