O Grupo Impar e o Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) assinaram ontem um protocolo de cooperação, acto que decorreu nas instalações do BCN Business, na cidade da Praia. Com este acto, este que é o primeiro grupo financeiro privado 100% cabo-verdiano torna-se o parceiro financeiro oficial do COC que este ano tem a responsabilidade de assegurar a participação de Cabo Verde nos Jogos Olímpicos Tokyo 2020, no Japão
Este protocolo, explica o COC, vem no sentido de um “Djunta-mon” que as duas organizações irão fazer para uma maior divulgação e promoção do desporto, ligado aos valores olímpicos e à promoção do desenvolvimento social do país, com ênfase neste sector. De acordo com a noticia, por ser ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o acordo terá a duração de um ano e faz com que a empresa seja uma das patrocinadoras da Missão de Cabo Verde aos Jogos de Tóquio, do Japão.
Cabo Verde, refira-se, tem neste momento três lugares assegurados neste importante evento desportivo e cultural mundial, pelo que o COC está a desenvolver uma serie de contactos com empresas nacionais e não só, com vista a uma representação condigna.
Neste sentido, o protocolo trará benefícios às duas organizações. Do lado do Grupo Impar, o compromisso é no sentido de fornecer um conjunto de serviços, sendo 500 mil escudos em seguros, 67% de desconto em Comissões de emissões de pagamento e isenção de transferenciais interbancárias. Já o COC fará a promoção do Grupo Ímpar em todas as suas estruturas, nos eventos e projectos, dentro e fora do país.
Paralelamente o Banco Cabo-verdiano de Negócios, que integra o Grupo Ímpar, assinou ainda um outro protocolo de parceira, desta vez com a Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro para a “materialização e efectivação de ações de apoio social às vitimas e familiares na luta contra o cancro, através de donativos em espécie, campanhas de recolha de fundos e sensibilização dos clientes do banco.”
Trata-se, refere esta instituição financeira, de uma açcão perfeitamente alinhada com a missão e os valores do BCN de melhorar a vida dos cabo-verdianos, nesse caso concreto, num “Djunta Mon” para promover a saúde e/ou a diminuição do sofrimento humano.
Constânça de Pina