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Olavo Correia promove gin e vodka de uma fábrica contrariando campanha de combate ao alcoolismo

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O vice-Primeiro ministro publicou há momentos um post no Facebook a promover as bebidas produzidas pela fábrica Kriol Distillery, destinadas ao mercado cabo-verdiano, numa altura em que está em curso uma campanha nacional de combate ao alcoolismo. Conforme Olavo Correia, essa unidade, que produz gin e vodka em pequena escala, tem tudo para ser uma grande marca e um selo de qualidade de produtos made in Cabo Verde no mundo, pelo que pode contar com “todo” o apoio do Governo para valorizar e engrandecer os seus produtos.

“Estamos perante um produto que tem, sim, potencialidades enormes. Nós queremos ajudar a valorizar e engrandecer grandes marcas. A Kriol Distillery contará com todo o apoio do Governo, assim como contarão todas as empresas que precisarem do suporte do Governo”, assegura Correia e Silva, para quem só assim será possível “eliminar a pobreza em Cabo Verde”, isto é, empoderando o sector privado.

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O governante lançou essa mensagem momentos depois de sair de uma visita a essa fábrica, quando está em curso no país a campanha “menos álcool, mais vida” patrocinada pela Presidência da República, e nas vésperas da entrada em vigor da Lei da Publicidade, que aperta o anúncio de bebidas alcoólicas nos órgãos de comunicação social.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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3 Comentários

  1. também contraria a campanha para encorajar aos cidadãos a denunciar atos de corrupção na admon. pub. qdo nem a IGF/MF consegue desvendar estes ,vai ser outro órgão fazer-lho- órgão composto por pessoal do MF-? . A criação desse órgão “anticorrupcao” vai dar emprego a mais burocratas que não superam o corporativismo ,noutras palavras se lixam com as Leis .
    E’ interessante saber quantos processos requerendo ilegalidades -denuncias- recebe e tem revisto o MF ?

  2. Não se trata de promoção do consumo,apenas uma constatação da criação de mais uma pequena unidade industrial com impacto na economia.
    É preciso analisarmos as coisas com uma certa imparcialidade.
    Outra coisa é Olavo no Facebook.
    Aí já é mais complicado, porque não dá para separar a pessoa do ministro, da do cidadão.
    Todos o vemos como sendo o ministro a comunicar e parece que ele nos quer passar o cidadão.
    Aí meu caro, não dá para separar.

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