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Johnson&Jonhson investigada por suspeita de amianto em pó de talco

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As autoridades norte-americanas iniciaram uma investigação criminal à Johnson & Johnson para perceber se esta empresa especializada em produtos farmacêuticos mentiu sobre eventual presença de elementos cancerígenos no pó de talco, avançou a agência de notícias Bloomberg.

Muitas denúncias, queixas judiciais – mais de 13 mil -, e investigações depois, inclusive uma realizada pela Reuters em 2018 – concluiu que administradores, médicos e advogados da Johnson & Johnson sabiam da existência de vestígios de amianto (substância cancerígena) no pó de talco mas decidiram, ainda assim, não revelar essa informação nem alertar o público. U m júri de Washington está a analisar vários documentos para perceber a veracidade dessas acusações.

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O Departamento de Justiça norte-americano optou por não se pronunciar sobre o assunto quando questionado pela Bloomberg. Já a Johnson & Johnson esclareceu, em comunicado, que “está a cooperar totalmente” com a investigação em curso e que pretende continuar a fazê-lo.

Embora o comunicado saliente que o pó de talco para bebé produzido pela empresa não “contém amianto nem causa cancro”, conforme têm mostrado os “testes de segurança que são feitos há décadas”, foram divulgados memorandos internos, dos anos de 1960 e 1970, em que especialistas da Johnson & Johnson alertam para a presença de amianto no pó de talco, representando “um grave perigo para a saúde”.

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C/Expresso.pt

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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