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Democratas batem Trump na Florida e comprometem reeleição, revela sondagem

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Se as eleições presidenciais nos EUA fossem hoje e num cenário em que o ex-vice-presidente democrata Joe Biden enfrentava o republicano Donald Trump, este poderia não conseguir a reeleição. Numa sondagem da Universidade de Quinnipiac, publicada ontem, terça-feira, no mesmo dia em que Trump formalizou a sua candidatura às eleições de 2020, Biden bate o ainda Presidente com 50% das intenções de voto contra 41% no estado da Florida.

O senador Bernie Sanders, outro dos putativos candidatos democratas, também venceria Trump numa disputa hipotética naquele importante e decisivo estado norte-americano, ainda que por uma diferença menor: 48% contra 42%.

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De acordo com a sondagem, entre os 24 candidatos às primárias do Partido Democrata, que apurarão o rival de Trump nas eleições de novembro do próximo ano, há outros nomes teoricamente capazes de o derrotar na Florida. A senadora Elizabeth Warren tem uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre o Presidente (47% contra 43%), enquanto Kamala Harris, antigo membro da Câmara dos Representantes Beto O’Rourke e mayor de South Bend, no Indiana, Pete Buttigieg, têm uma vantagem de um ponto percentual em hipotéticas combinações de cada um deles contra Trump.

Bidem lidera projecções para primárias democratas

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Joe Biden lidera as projeções para as primárias democratas no estado da Florida, com 41% das intenções de voto. Sanders e Warren disputam um segundo lugar, com 14% e 12%, respectivamente. Buttigieg reúne 8% e Harris 6%. Todos os outros estão com projeções na ordem do 1% ou abaixo.

Quando lançou a sua campanha para a reeleição, esta terça-feira, perante uma arena lotada em Orlando, no estado da Florida, Trump referiu-se aos seus opositores democratas como “uma turba da esquerda radical” que levaria o socialismo de volta aos EUA. “Um voto em qualquer democrata em 2020 é um voto para a ascensão do socialismo radical e a destruição do sonho americano”.

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Trump advertiu que qualquer um dos seus adversários potenciais mudaria os EUA e tentaria legalizar os migrantes que atravessam a fronteira sul do país para que estes pudessem votar e alargar a sua base política. Os democratas “querem destruir o nosso país tal como o conhecemos”, mas isso “não vai acontecer”, garantiu. “Acreditamos que o nosso país deve ser um santuário para cidadãos cumpridores da lei, não para estrangeiros criminosos”, acrescentou.

C/Expresso.pt

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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